A BMW quer acelerar o desenvolvimento dos seus futuros veículos totalmente autónomos. Para o efeito, está a contratar mais técnicos de informática e programadores do que engenheiros, dando assim prioridade à investigação científica na área da inteligência artificial, programação e tratamento de dados, de forma a cumprir o prometido – estar em 2025 a comercializar um modelo cem por cento elétrico e com autonomia de nível 5, o máximo da escala, um carro que nos transporta sozinho assim que lhe é introduzido um destino.
Só no ano passado, foram admitidos 700 desses profissionais para trabalharem num “campus” que a marca bávara criou perto de Munique. Naquele centro onde se desenvolve a inteligência artificial tão necessária aos automóveis autónomos não trabalham apenas elementos da BMW, mas também colaboradores de empresas com que a construtora estabeleceu parcerias diretas, caso da Intel ou Mobileye, e de outras companhias que queiram colaborar. Porque este não é um projeto fechado, podendo receber contributos de outras companhias.