Face ao aumento da sinistralidade rodoviária com motociclos, a GNR tem levado a cabo ações de formação para condutores. Desta vez contou com um embaixador de peso, a estrela nacional do Moto2, Miguel Oliveira. O piloto ACP tem dado a cara em várias campanhas de segurança rodoviária, pois "se pudermos salvar uma vida já saímos satisfeitos".
Na parte teórica da ação de formação, Miguel Oliveira transmitiu alguns princípios que se aplicam tanto em pista como na estrada e deu especial relevância ao uso do capacete. Contou até um episódio pessoal, em que de uma queda a baixa velocidade a namorada, que seguia na mota com o piloto, sofreu um impacto na cabeça que só não teve consequências maiores devido ao capacete que levava. Daí recomendar sempre o uso de capacetes integrais, especialmente ajustados à cabeça e sem folgas e sobretudo os que têm elos duplos em D, tal como na competição, e nunca os de fecho rápido.
"O que vemos aqui são um conjunto de técnicas de base que não temos obrigatoriamente de as saber, mas que vão aprimorar a nossa condução preventiva e, com isso, reduzir os níveis de sinistralidade, especificamente nas motas", afirmou o piloto de Almada.
Para a Guarda Nacional Republicana, a colaboração e o protagonismo de Miguel Oliveira são importantes no sentido de alertar para a prevenção de acidentes em duas rodas. De acordo com as estatísticas já conhecidas e que voltaram a ser apresentadas no início da sessão, os acidentes mortais em duas rodas dispararam em 2017.
"Nesta perspectiva de ajudar a salvar vidas, de ajudar a adoptar os comportamentos correctos, é muitíssimo importante ter alguém como o Miguel Oliveira connosco nesta tentiva para contribuir um pouco para salvar algumas vidas nas estradas", explicou o Comandante da Unidade Nacional de Trânsito da GNR, Coronel Lourenço da Silva.
No final da formação, os que tiveram resultados nos percursos dinâmicos apresentados de acordo com os princípios de segurança estabelecidos pelos instrutores da GNR, receberam um diploma.