Bragança

Terra Fria Transmontana, uma Viagem à Natureza

O Concelho de Bragança, tal como praticamente todos os concelhos do País, foi ocupado por vários povos, tendo sido inicialmente ocupado por povos castrejos a que se seguiram os romanos, sofrendo as alterações preconizadas pelo ocupante. Passou pela ocupação árabe, pelas lutas entre o Condado Portucalense e os vizinhos de Leão, Castela, até à consolidação da nacionalidade e à posterior reconquista cristã.
Hoje Bragança conserva e preserva muito do que foi sendo construído ao longo dos séculos.

O Castelo de Bragança foi construído no séc. XII, para proteger a povoação, reconstruída, após as lutas que tinha travado e que, infelizmente não ficaram por aí – os exércitos muçulmanos atacaram toda a região, até que foram sendo “empurrados” para sul, por D. Afonso Henriques.
D. Sancho I ordenou o repovoamento da região, bem como a reconstrução de casas e fortalezas. Posteriormente D. Dinis, devido ao aumento populacional, mandou que fosse construído um outro pano de muralhas, tendo os melhoramentos continuado, mas também as disputas entre Portugal e os vizinhos Leão e Castela.
Mais tarde, após o casamento de D. Afonso, filho de D. João I e da filha de D. Nuno Álvares Pereira, D. Beatriz, teve início a famosa e duradoura Casa de Bragança, ligando a cidade com a importante linhagem da nobreza Portuguesa que teve mais tarde papel preponderante na Restauração da Independência.

  • Onde?

    O Concelho de Bragança, fica na chamada Terra Fria Transmontana, à beira da linha de fronteira com Espanha e usufruindo do que um Parque Natural pode oferecer de beleza e comunhão com a natureza – é o Parque Natural do Montesinho que ocupa uma área de 74.229 ha, abrangendo também o vizinho concelho de Vinhais. As caraterísticas do solo, aliadas às variações geomorfológicas e climatéricas permitiram que fosse, a nível nacional, um dos locais com uma maior diversidade biológica. Esta região conserva as suas tradições, e costumes ancestrais, mormente no que se refere às antiquíssimas “Festas dos Rapazes", que se realizam em muitas localidades, pelas alturas do Natal e dos Reis.

    Bragança - O PN do Montesinho

  • O quê?

    O Concelho de Bragança é um dos mais recônditos do País, situado numa região de planaltos e, até há bem pouco tempo, de acesso relativamente difícil. Hoje, com a auto estrada que o liga quase, quase ao Porto e à vizinha Espanha, assim como, com os relativamente próximos IP2 e IC5, para ligação ao interior, tem todas as condições para receber visitantes e maravilhá-los com o seu património, as suas paisagens, os seus costumes, a sua gastronomia, muito assente nos bons produtos da terra, a produção de gado e de enchidos…
    E o encanto da neve, no seu tempo.

    Bragança-A excelência do fumeiro        Bragança, no inverno

  • Património a descobrir

    Bragança
    - Castelo de Bragança e Cidadela – o castelo, medieval, foi construído no séc. XII, no alto de Benquerença, pertencente aos Monges Beneditinos do Mosteiro de Castro de Avelãs, para defesa do local e também da nossa fronteira e identidade. As muralhas que rodeiam a cidadela fizeram parte do plano de defesa e também do sucessivo aumento da população. Do Castelo podemos salientar a Torre de Menagem e a Torre Princesa. Especial destaque para a Torre de Menagem, gótica, a destacar-se bem do conjunto, não só pela altura, como pelos cantos arredondados do seu coroamento. Na fachada, tem a pedra de armas da casa de Avis e é nela que está instalado o Museu Militar

    Bragança - castelo e cidadela             Bragança - Torre de Menagem

    - Domus Municipalis
    – fica na Cidadela, junto ao Castelo e à Igreja e é exemplar único na Península Ibérica da arquitetura Românica civil. Foi construída no séc. XII, como o Castelo, para funcionar como cisterna. Foi depois adaptada a Paços do Concelho, este edifício suis generis quer pela arquitetura quer pela decoração.

    Bragança - Domus Municipalis

    - Pelourinho – é mais conhecido por “porca da vila”, porque a coluna cilíndrica encimada por capitel românico assenta na figura de uma porca, um berrão, datada da pré-história

    Bragança - Pelourinho

    - Igreja de Stª Maria – fica entre o Castelo e a Domus Municipalis, a igreja tem também origem românica. O restauro a que foi sujeita, no séc. XVIII dá-lhe um cariz barroco com o portal ladeado por colunas decoradas com folhas de vides e cachos. No interior tem uma belíssima pintura também do séc. XVIII.

    Bragança - Igr. de Stª Maria

    - Igreja de Stª Clara– foi construído no séc. XVI e muito danificado durante a guerra da Restauração

    Bragança-Igr. de Stª Clara

    - Paço Espiscopal – é un edifício onde chegou a funcionar a Assembleia Brigantina e que foi sede do Clube Regenerador, até 1905. Posteriormente foi adquirido pela Diocese Bragança – Miranda para ali acolher os prelados.
    - Igreja da Misericórdia – foi construída no séc. XIV mas, só no séc. XVI foi entregue à Santa Casa da Misericórdia, após ter sido restaurada e ampliada. O altar-mor é maneirista, séc. XVII . Numa capela lateral, datada do séc. XVIII pode ver-se uma bela e rica imagem do Divino Senhor dos Passos com túnica de veludo bordada a ouro.

    Bragança - Igr. Misericórdia

    - Igreja de S. Bento – foi construída no séc. XVI e era parte do Mosteiro do mesmo nome. Tem frontal barroco e pedra de armas da fundadora – D. Maria Teixeira. O teto é de madeira pintada, representando cenas bíblicas. O retábulo do altar mor é belíssimo exemplar da talha magnífica do séc. XVIII.

    Bragança - Igr. de S. Bento

    - Igreja de S. Vicente – românica, restaurada no séc. XVII, tem um portal renascentista. O Altar-mor é barroco, com rica talha dourada. Ao lado existe um painel de azulejos representando a proclamação do gen. Sepúlveda, em 1808, no patamar lateral da igreja, contra a invasão napoleónica e o chamamento, ao povo da região, para a combater. Diz a tradição que aqui teve lugar o casamento secreto de D. Pedro e D. Inês.

    Bragança - Igr. de S. Vicente

    - Capela da Quinta de Santa Apolónia – a Quinta e a Capela ficam em plena cidade, no interior do Instituto Politécnico
    - Capela da Srª do Loreto – data do séc. XVI, foi reconstruída no séc. XVIII, é uma boa representante da arquitetura maneirista e rococó.

    Bragança - Capela Srª do Loreto

    - Capela da Srª da Piedade - fica junto à margem sul do rio Fervença, em plena cidade.
    - Capela da Srª da Saúde – fica na mesma rua do Convento de S. Francisco, a Norte da Cidadela. É uma capela muito interessante
    - Capela de Stº António – fica no antigo campo do Toural

    Bragança - Capela de Stº António

    - Capela de S. Lázaro – fica a nordeste da Cidadela. Não se sabe ao certo quando terá sido construída, tendo sido restaurada no início do séc. XX
    - Capela de S. Sebastião – foi construída no séc. XVI e restaurada nos séc. XVII e XVIII. É um belo exemplar da arquitetura maneirista
    - Capela do Sr. dos Aflitos – data do final do séc. XVIII, é uma capela bonita que fica localizada frente à ponte sobre o rio Fervença

    Bragança - Capela do Sr. dos Aflitos

    - Seminário de S. José – é um edifício imponente, parte de uma grande propriedade, com um corpo central, perfeitamente destacado, por meio de cunhais de pedra.

    Bragança - Seminário de S. José

    - Igreja da Sé, antiga Sé Catedral e Cruzeiro Barroco – foi, inicialmente, um convento de Jesuítas, construído no séc. XVI, que funcionou também como colégio gerido pelos mesmos frades. Foi doada à coroa aquando da extinção das ordens religiosas. Pertenceu depois às mitras de Miranda e de Bragança, sucessivamente. Tem portal renascentista e, na Pç da Sé, em frente, pode ver-se um cruzeiro barroco, de 1689.

    Bragança-Antiga Sé e Cruzeiro barroco

    - Sé Catedral da Diocese Bragança-Miranda – decidida a construção em 1950, a nova catedral foi concluída em 2001. É a única Sé Catedral construída nos últimos 400 anos. Foi consagrada a Nossa Senhora Rainha e nela foram utilizados materiais da região como pedra, granito e xisto e, à volta foram plantadas árvores como a oliveira, a cerejeira e o castanheiro, representativas da flora local.

    Bragança - Sé Bragança-Miranda

    - Igreja e Convento de S. Francisco – de grande dimensão, data da época românica, tendo sido reedificado no séc. XVII. Pensa-se que terá sido edificada após a passagem de S. Francisco de Assis pela região, em peregrinação a Santiago de Compostela. A Rainha Stª Isabel protegia bastante este convento, por ter sido o primeiro que visitou, quando entrou em Portugal para casar com D. Dinis. A Capela de Nª Srª da Conceição, dentro do Convento, é profusa e ricamente decorado com talha dourada. Este Edifício funciona, hoje, como Arquivo Distrital.
    - Edifício do Principal (no Lg. Principal) – foi mandado construir pelo Duque de Bragança, em 1594.É caraterístico, da altura tendo, na fachada quatro arcos redondos e varandins. Aqui funcionaram as cadeias, civil e militar e a Região de Turismo. Hoje aqui está instalada a sede da Liga dos Combatentes

    Bragança - Edifício do Principal

    - Palacete dos Calaínhos – setecentista, este solar tem uma pedra de armas sobre a porta principal, Fica na Praça da Sé

    Bragança - Palacete dos Calínhos

    - Palacete dos Sá Vargas - é um solar do séc. XVII, brasonado, onde funcionou, em tempos o Banco de Portugal. Hoje lá funciona o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.

    Bragança-Palacete dos Sá Vargas

    - Antigo Solar dos Teixeiras, hoje Biblioteca Fundação “os Nossos Livros” – casa brasonada do séc. XVII, nela se pode ver o brasão dos Teixeiras. A biblioteca disponibiliza muita informação sobre a História de Portugal, algumas raridades bibliográficas.

    Bragança - Antigo Palacete dos Teixeiras

    - Solar dos Pimentéis ou “Casa do Arco” – é um notável exemplar dos solares brasonados do séc. XVII.

    Bragança - Solar dos Pimentas ou Casa do Arco

    - Teatro Municipal de Bragança – foi inaugurado em 2004 e construído mediante o projeto de um arquiteto português - Filipe Oliveira Dias

    Bragança - Teatro Municipal

    - Ponte das Carvas – construída durante a Idade Média, sobre o rio Sabor, fica num vale estreito. Está assente sobre três arcos quebrados de dimensões diferentes.
    - Auditório Paulo Quintela – aqui esteve instalada a Câmara Municipal até 1982,altura em que passou a ser o Centro Cultural de Bragança. Hoje tem uma outra função.

    Bragança - Auditório Paulo Quintela

    - Edifício do Antigo Centro Republicano – é conhecido como o “Redondo”, devido à sua forma. Foi recentemente restaurado e é a sede do Clube de Bragança. Fica na Praça da Sé.

    Bragança - Edifício Redondo (Centro Republicano)

    - Ponte do Jorge – tem um único arco, quebrado, e data de 1556. Liga as margens altas do rio Fervença.

    Bragança - Ponte do Jorge

    - Ponte dos Açougues
    – assenta em três arcos redondos, esta ponte que data da Idade Média, embora tenha sido intervencionada na época moderna, mormente por via da instalação de saneamento básico.

    Bragança - Ponte dos Açougues

    - Fonte do Jorge
    – fica junto à Ponte do Jorge e é bastante interessante, com as armas do concelho.

    Bragança - Fonte do Jorge

    - Fonte de S. Vicente
    – fica em plena cidade, na fachada da Igreja de S. Vicente. Nela se pode ver a inscrição da data de 1746 e um brasão com as armas reais

    Freguesia de Calvelhe
    - Igreja de S. Justo – matriz, foi construída em 1694, simples, com um pórtico liso e em esquadria.

    Freguesia de Carragosa
    - Igreja de Nª Srª da Assunção – matriz, data do séc. XVIII, barroca, com um cruzeiro no adro murado em que está integrada

    Bragança-Igr. Nª Srª Assunção - Carragosa

    - Igreja de S. Pedro – fica a Norte da freguesia
    - Capela de S. Sebastião

    Freguesia de Castro de Avelãs
    - Mosteiro de Castro de Avelãs
    – data do séc. XII, construído pelos Monges Beneditinos foi muito importante para o povoamento daquela região, mormente no de Bragança. Manteve-se como o mais importante convento do Nordeste Transmontano, até ao séc. XVI. A igreja poderá classificar-se como românico cisterciense só apresente, nos dias de hoje a cabeceira, constituída pela abside e dois absidíolos, foi construída em barro, ao contrário de todos os monumentos na zona, que utilizam o granito. Em 1387 aqui pernoitou o Duque de Lencastre, quando veio ao Planalto de Babe, para se encontrar com D. João I, do que resultou o Tratado de Babe. A juntar à sua função religiosa, este bastante ligado ao reino de Leão, durante a Idade Média e recebeu peregrinos que demandavam Santiago de Compostela

    Bragança - Mosteiro de Castro de Avelãs

    Freguesia de Coelhoso
    - Igreja de S. Tiago
    – matriz, fica a centro da povoação, frente ao “Berrão do Coelhoso”, tosca escultura antropomórfica em granito
    - Fonte dos Milagres- fica próxima do “Berrão de Coelhoso” e é uma pequena edificação em cantaria onde em tempos os animais iam beber

    Bragança - Fonte dos Milagres-Coelhoso

    Freguesia de Espinhosela
    - Igreja de Stº Estêvão
    – matriz, data do séc. XIV, em estilo maneirista, está localizada em local elevado, a que se acede por uma escadaria

    Bragança - Igr. Stº Estêvão -Espinhosela

    Freguesia de Faílde
    - Igreja de Stº Ildefonso
    – matriz, de traça seiscentista.

    Freguesia de França
    - Igreja de S. Lourenço – matriz
    - Igreja de Stº António – fica em plena Serra de Montesinho, junto à ribeira do Vilar

    Freguesia de Gimonde
    - Igreja de Nª Srªda Assunção – matriz, de traça simples e harmoniosa

    Bragança - Igr. Nª Srª da Assunção - Gimonde

    Freguesia de Gostei
    - Igreja de N. Sr. do Bom Despacho – barroca, foi construída no séc. XVIII. No interior altares com talha polícroma

    Bragança-Igr. dp Sr. dp Bom Despacho - Gostei

    - Pelourinho de Gostei – fica junto à Igreja e data, provavelmente, do séc. XIII

    Freguesia de Grijó de Parada

    - Igreja de Stª Maria Madalena – o portal românico indica a sua origem medieval

    Freguesia de Izeda

    - Igreja de Nª Srª da Assunção – construída em 1757, tem ima arquitetura bastante austera.

    Bragança - Igreja de Nª Srª da Assunção - Izeda

    Freguesia de Macedo do Mato

    - Igreja de Nª Srª da Purificação ou de Nª Srª das Candeias – matriz, é de arquitetura interessante, com um caraterístico campanário a encimar a fachada.

    Bragança-Igr. de Nª Srª da Purificação - Macedo do Mato

    Freguesia de Mós
    - Igreja de S. Nicolau – data do séc. XVIII e é revestida a pedra.

    Braagança - Igr. de S. Nicolau - Mós

    Freguesia de Nogueira
    - Igreja de S. Pelágio - matriz

    Bragança - Igr. de S. Pelágio - Nogueira

    Freguesia de Outeiro
    - Basílica de Santo Cristo
    – “Basílica” é um título concedido pela Santa Sé a algumas Igrejas, pela sua antiguidade ou por serem lugares de peregrinação – a promulgação do título teve lugar no dia 8 de Novembro de 2014, durante a comemoração dos 500 anos do 2º foral de Outeiro, outorgado por D. Manuel I, em 1514. Foi construída no séc. XVII e classificada como MN, em 1927. A fachada principal tem um portal geminado, encimado por rosácea e ladeado por duas torres sineiras. No interior, barroco, distinguem-se os altares de talha dourada e policromada

    Bragança - Basílica de Stº Cristo - Outeiro

    Freguesia de Paradinha Nova
    - Igreja de S. Miguel
    – matriz, foi construída no séc. XIX

    Freguesia de Pinela
    - Igreja de S. Nicolau – neoclássica

    Bragança - Igr. de S. Nicolau - Pinela

    Freguesia de Quintanilha
    - Igreja de S. Tomé ou Igreja Velha
    – matriz, foi construída no séc. XVIII

    Bragança - Igr. S. Tomé ou Igr. Velha - Quintanilha

    Freguesia de Quintela de Lampaças
    - Igreja de Nª Srª da Assunção – matriz

    Bragança-Igr. Nª Srª Assunção - Quintela de Lampaças

    Freguesia de Rebordãos
    - Igreja de Nª Srª da Assunção
    – é uma igreja de traça recente que tem, ao lado uma torre de dimensão desproporcionada

    Freguesia de Rebordaínhos
    - Igreja de Stª Maria Madalena
    – matriz, foi construída no séc. XIX

    Freguesia de Rio de Onor
    - Igreja de S. João Baptista
    - matriz, situada bem junto ao rio Onor.

    Bragança - Igr. de S. João Baptista - Rio de Onor

    Freguesia de Salsas
    - Igreja de S. Nicolau
    – matriz, tem a fachada revestida a granito e, no interior, um belo teto pintado
    - Capela de S. Roque – tem um nicho de alminhas que data de 1927

    Freguesia de Samil
    - Igreja de Nª Srª da Assunção – matriz, foi construída no séc. XVIII, barroca
    - Igreja do Divino Senhor Cabeça Boa - bastante interessante, fica no lugar de Cabeça Boa.

    Freguesia de Stª Comba de Rossas
    - Igreja de Stª Comba
    – matriz, foi construída no séc. XVIII, como o indica a data de 1741, inscrita na fachada

    Freguesia de S. Julião de Palácios
    - Igreja de S. Bartolomeu – matriz.
    - Fonte de Baixo – foi construída na Idade Média e já intervencionada posteriormente. É uma fonte de mergulho, com uma abóbada de granito, de volta perfeita, reforçada por xisto. À entrada, de ambos os lados e no interior, tem restos de frescos bastante degradados, embora no do lado direito se consiga ler a data de 1572, na inscrição.

    Freguesia de São Pedro de Sarracenos
    - Igreja de S. Pedro – matriz, construída no séc. XVI, é uma igreja de alguma dimensão, com um campanário em granito

    Bragança - Igr. de S. Pedro - S. Pedro de Sarracenos

    - Fonte, sem referência de nome específico, fica localizada no interior da aldeia, mesmo junto à Igreja Matriz.

    Bragança - Fonte - S. Pedro de Sarracenos

    Freguesia de Sendas
    - Igreja de Stº Antonino
    – foi construída no séc. XVI e profundamente alterada, mostrando uma arquitetura
      barroca e rocócó

    Bragança - Igr. de Stº António - Sendas

    Freguesia de Serapicos
    - Igreja de Nª Srª da Assunção
    – matriz, data do séc. XVIII

    Freguesia de Sortes
    - Igreja da Santíssima Trindade – de interessante traça e considerável dimensão foi construída em finais do
      séc. XVIII inícios do XIX
    - Igreja de S. Mamede

    Bragança - Igr. da Santíssima Trindade -Sortes

    -Aldeia de Montesinho – fica a norte do concelho, mesmo junto à fronteira e na área do Parque Natural que ostenta o seu nome e o da serra próxima. Fica junto à ribeira de Vilar e próximo, foi construída uma barragem, a da Serra Serrada que favorece a pesca da truta e a observação das aves que por ali predominam como a águia real, o melro das rochas, entre outras. Perto, fica a localidade de Portelo, onde existe um complexo mineiro, agora inativo, mas que chegou a ser uma das minas de maior extração de estanho do nordeste transmontano e a mais produtiva, nos finais da década de 60 do século passado.

    Bragança - Aldeia de Montesinho - França     Bragança - Aldeia de Montesinho - França

    - Aldeia de Rio de Onor – fica também no Parque Natural do Montesinho mas, esta aldeia é atravessada pela fronteira… do outro lado da linha de fronteira está Rihonor de Castilla. Apesar de em países diferentes, o modo de vida daquelas populações é o mesmo, a agricultura e a posse comunitária de alguns bens, como moinhos, campos, rebanhos, a administração rural efetuada por dois mordomos, nomeados pelo conselho. Este, tem representantes de todas as famílias e é feita uma rotação cíclica, de modo a que todos exerçam aquelas funções. O rionorês é o dialeto próprio das gentes de Rio de Onor

    Bragança - Aldeia de Rio de Onor - Rio de Onor           Bragança Aldeia de Rio de Onor - Rio de Onor

  • Gastronomia

    A gastronomia de Bragança é um deleite – tem os bons produtos da terra, o gado criado e pastoreado nas serras, as ervinhas frescas sempre ao seu alcance e o saber, a mão para dar aos bons produtos o sabor genuíno, caraterístico.
    A posta mirandesa, deliciosa, que se corta como manteiga, o cabrito de Montesinho assado, as costeletas de borrego, os enchidos como as alheiras, chouriças, salpicões, presuntos, chouriços de mel, e o butelo com cascas – cascas são simplesmente os feijões secos na sua vagem e butelo é um enchido “menor” porque aproveita os ossinhos da espinha (suã), com a carne que lhe está agarrada, muito saborosa. Claro que leva o seu tempero, como os outros enchidos e este recheio é metido no bucho ou estômago do porco e depois vai ao fumeiro. É muito bom…
    Podem encontrar-se também muitos pratos de caça e, belas trutas pescadas nos rios e ribeiros.
    No outono aparecem, as castanhas, os cogumelos e as azeitonas que, nos lagares produzem o bom azeite transmontano, essencial para muitos pratos, mormente os de bacalhau que é muito utilizado em Bragança como por todo o País.
    A castanha, consumida preferencialmente nos dias de Todos os Santos e de S. Martinho, cozida ou assada, serve também de base para várias receitas como acompanhamento de pratos de carne, e doçaria. Nesta vertente, temos a tarte de castanha e mel, os bolos sacos de castanhas, o pão-de-ló de castanhas. Mas há outra doçaria no concelho – doce de viúvas, bolo de nozes de Bragança, Velharocos, toucinho do céu, queijadas de chilas, pitos de Santa Luzia, madalenas do convento, morcelas doces, bolinhos de jerimu (abóbora menina), enfim há sempre algo para adoçar a boca…
    No concelho é comum o mel de castanheiro, bem como o de urze e rosmaninho, qual deles o melhor.



    Bragança-Butelo com cascas                 Bragança-Azeitonas e azeite

    Bragança-truta do rio          Bragança e as castanhas


    Bragança - ouriço das castanhas

     

  • Feiras, Festas e Romarias

    - Feira das Cantarinhas – Bragança – 3 de maio
    - Romaria de Nª Srª da Ribeira – Quintanilha – último domingo de maio
    - Festa em Honra de Nª Srª do Aviso – Serapicos – junho
    - Festa em Honra de Stª Ana – Meixedo – junho
    - Festa em Honra de S. Roque – Parada – 16 de agosto
    - Festa em Honra de Nª Srª das Graças – Bragança – 12 a 22 de agosto
    - Festa da História, integrada nas Festas da Cidade – agosto
    - Festa em Honra de S. Bartolomeu – Rabal e Samil – 24 de agosto
    - Festa em Honra de Nª Srª da Hera – Cova da Lua, Espinhosela - agosto
    - Romaria de Nª Srª da Serra – Rebordãos – 8 de setembro
    - Festa em Honra do Divino Senhor da Agonia dos Chãos – Salsas – 14 de setembro
    - Festa em Honra de Stª Rita – Terroso, Espinhela – setembro
    - Festa em Honra de S. Gonçalo (Festa das Roscas do Charolo)– Outeiro – 10 de janeiro ou dia mais
      próximo ao consagrado ao Santo
    - Festa de Stº Estêvão – Grijó de Parada – 26 e 27 de dezembro – também com mascarados, os caretos,fazem
      a Ronda de Boas Festas e o peditório para a mesa de Stº Estevão ou almoço comunitário.
    - Festa dos Rapazes – realiza-se entre 25 de dezembro e o dia de Reis – em várias localidades como Babe,  Caravela. Lombada, Rio de Onor, Parada, Salsas, e em algumas outras dos concelho vizinhos de Vinhais e  Mogadouro. 
    Os rapazes saem à rua, mascarados, tradicionalmente com fatos feitos de colchas de fabrico caseiro, decoradas  com trama de lá vermelha e constituído por calças e casaco com capuz, cobertos ainda por franjas de lãs de  várias cores. Compõem ainda o traje coleiras de gado vacum, com campainhas, postas a tiracolo, cinto largo  com fiada de chocalhos para “chocalharem” as mulheres, sobretudo as mais jovens. Dos festejos faz também parte entrarem nas casas dos vizinhos, quando necessário ou assim o entenderem. Para além da altura do Natal, dia de Stº Estêvão (26 de dezembro) e dia de Reis estas festas realizam-se
    também na altura do Carnaval.

    Bragança_Festa dos Rapazes

  • Acessos e Distâncias
    LISBOA  486 km PORTO  214 km
    Aveiro  272 km Guarda  179 km
    Beja  538 km Leiria  354 km
    Braga  226 km Portalegre  361 km
    Bragança     0 km Santarém  419 km
    Castelo Branco  276 km Setúbal  520 km
    Coimbra  282 km Viana do Castelo  280 km
    Évora  462 km Vila Real  123 km
    Faro  720 km  Viseu  197 km
  • Itinerários Possíveis

    Itinerário 1
    Bragança (A) – Quintanilha (B) – Outeiro (C) – Izeda (D) – Macedo do Mato (E) – Pombares (F) – Stª Comba de Rossas (G) – Rebordãos (H) – Castro de Avelãs (I) – Bragança (J)
    Visita de Bragança, do seu património, como do das freguesias e lugares indicados. Para além do património, a paisagem e a gastronomia fazem com que a visita valha a pena.

    Total de km – 138 km
    Tempo de percurso – 2 horas e 54 minutos, só o tempo de condução
    Estradas – por estradas nacionais e municipais

    Bragança-Itinerário 1

    Itinerário 2
    Bragança (A) – Alfaião (B) – Grijó de Parada (C) – Coelhoso (D) – Pinela (E) – S. Pedro de Sarracenos (F) – Nogueira (G) – Carrazedo (H) – Castrelos (I) – Bragança (J)
    Como o anterior também este itinerário passa elas indicadas freguesias de Bragança, cujo património, é digno de visita. Aproveitar a paisagem, o bom ar e também, os prazeres da mesa.

    Total de km – 122 km
    Tempo de percurso – 2 horas e 31 minutos, só o tempo de condução
    Estradas – por estradas nacionais e municipais

    Bragança - Itinerário 2

    Itinerário 3
    Bragança (A) – S. Julião de Palácios (B) – Deilão (C) – Guadramil (D) – Rio de Onor (E) – Baçal (F) – Aveleda (G) – Portelo (H) – Montesinho (I) – Bragança (J)
    Apreciar o património e a paisagem deste itinerário, todo ele em pleno Parque Natural do Montesinho.

    Total de km – 128 km
    Tempo de percurso – 2 horas e 57 minutos, só o tempo de condução
    Estradas – por estradas nacionais e municipais

    Bragança - Itinerário 3

    Itinerário 4
    Bragança (A) – Cova da Lua (B) – Parâmio (C) – Espinhosela (D) – Gondesende (E) – Bragança (F)

    Por último, um itinerário mais curto, maioritariamente no Parque Natural do Montesinho, que trará, de certeza, a mesma dose de beleza de paisagem, património e boa mesa...

    Total de km
    – 44 km
    Tempo de percurso – 52 minutos, só o tempo de condução
    Estradas – por estradas nacionais e municipais

    Bragança - Itinerário 4

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