Idanha-a-Nova
- Castelo - Séc. XII, com torre de Menagem; a muralha é mais recente mas, quer um quer outro passaram por várias reconstruções, ao longo dos tempos
- Centro Cultural Raiano – em termos de arquitetura, faz lembrar os castelos construídos para a defesa das linhas de fronteira – sólido, em granito e com poucas aberturas para o exterior
- Edifício da Câmara Municipal – foi construído nos anos 50, para substituir o antigo edifício e seguindo a tipo de arquitetura do Estado Novo
- Palácio Hermínia Manzarra – construído em 1900, o solar foi reconstruído e adaptado às necessidades da Escola Superior de Gestão
Idanha-a-Velha - Aldeia Histórica
- Catedral - construída durante a dominação visigótica e sujeita a várias reconstruções, é de uma grandeza arquitectónica considerável, com três naves elegantes, as colunas, a forma dos capitéis, a bela porta lateral, ogival, os frescos recentemente postos a descoberto; Neste templo está instalada a coleção epigráfica do Museu Egitaniense
- Ponte romana - é graciosa, de vários arcos e sofreu algumas reconstruções
- Pelourinho - fica junto à igreja, data do Séc. XVI. Tem três degraus, fuste oitavado com ferro chumbado a que está ainda presa uma argola com restos de corrente, encaixada em base chanfrada com uma flor a cada canto. O capitel tem escudos com a esfera armilar encimada por uma cruz, as armas reais, a Cruz de Cristo e outros elementos indecifráveis, um dos quais parece o brasão de Idanha-a-Nova
- Torre de Menagem ou dos Templários - grandiosa torre quadrangular, restos da cidadela
Aldeia de Stª Margarida
- Igreja Matriz - de 1709, restaurada, tem o campanário totalmente coberto de verdura
Ladoeiro
-Igreja Matriz e Cruzeiro
-Fonte Grande, com as armas de D. Sebastião, de 1571
-Muitas casas com portadas manuelinas
Medelim
- Vestígios de habitações pré-históricas e de ocupação romana - pelos vestígios, achados arqueológicos utilizados e visíveis em construções recentes. Ex.: colunas romanas a servir de bancos nas soleiras das portas
- Judiaria, de ruas estreitas e labirínticas - até ao Séc. XVI viveu na freguesia uma importante colónia judaica, com o seu local de culto, a sinagoga
- Capela do Espírito Santo, na rua do mesmo nome
- Capela da Misericórdia
- Capela do Sr. Calvário, no Monte com o mesmo nome, donde se desfruta bela paisagem
- Capela de S. Sebastião
Monfortinho
- Termas muito procuradas, pela qualidade da água que vem da Serra de Penha Garcia
Monsanto - Aldeia Histórica
Conta a lenda que após prolongado cerco a Monsanto e, estando praticamente esgotados os víveres, uma mulher idosa se lembrou de alimentar a bezerra que restava com os restos do trigo e lançá-la aos sitiantes. Estes, que esperavam vencer os monsantinos pela fome, vendo o desperdício, abandonaram o cerco, deixando a aldeia em paz. Ainda hoje, para comemorar o facto, rapazes e raparigas sobem ao castelo, cantando e dançando e lançam, para baixo, um pote caiado de branco e enfeitado com flores, que simboliza a bezerra dos seus antepassados.
- Igreja da Misericórdia - Séc. XVI, com raiz românica e várias reconstruções ao longo dos Tempos
- Torre de Lucano ou do Relógio - Séc. XV, torre sineira encimada por uma réplica do Gale de Prata atribuído em 1938 pelo Secretariado Nacional de Informação (autoridade na área do turismo), por ter ganho o concurso de "a aldeia mais portuguesa de Portugal" cujo prémio, para além da fama, era um galo de prata.
- Capela de S. Miguel - Séc. XII, românica, notável porta axial de arco de volta perfeita, com quatro arquivoltas, com capitéis dourados. Junto, uma torre sineira e um conjunto de sepulturas antropormórficas
- Torre do Pião - de planta quadrangular, foi edificada no séc. XII, sobre penedos e próximo do Castelo, com a função de posto de vigia
- Castelo - Séc. XII, imponente fortaleza medieval, com vários recintos, portas e escadarias. O acesso faz-se pela casa do Guarda. No interior, de salientar a Capela de Nª Srª do Castelo
- Igreja de S. Salvador - antiga, a fachada data dos Sécs. XVII ou XVIII; da mesma altura são os belos altares de talha dourada e algumas imagens de grande interesse artístico
- Artesanato - as "marafonas" de Monsanto - são constituídas por um corpo de madeira, em cruz, cobertas por pedaços de pano colorido, que lhe dão o aspeto de boneca, e contrastam com os trajes escuros, mais característicos da região. Simbolizam a alegria e dança depois do cerco, para alguns, significando também, para outros, a proteção aos jovens casais, contra o mau olhado, favorecendo a fertilidade e fecundidade com a magia que se acreditava possuírem. Estas marafonas não têm olhos, boca e orelhas – elas eram colocadas sob o leito conjugal, na noite de núpcias e, claro, não revelavam os segredos amorosos.
No dia da Festa de Stª Cruz, 3 de Maio, se calhar a um domingo, ou no domingo seguinte, as raparigas levam nas mãos, as marafonas.
Oledo
- Igreja Matriz - em 1962 um incêndio destruiu o altar de talha renascentista e algumas imagens de grande valor artístico
- Casa brasonada e várias casas com bonitos balcões ornamentados de flores, que lhe dão muito encanto.
Penha Garcia
- Beleza natural, pela disposição "em presépio" - é considerada o presépio da Beira.
- Castelo - edificado pelos Templários, em cima de antigo castro romano - são visíveis fragmentos da muralha, bem conservados. Tem bela vista sobre a campina raiana, a barragem de Penha Garcia e Vale Feitoso
- Pelourinho - do reinado de D. Sebastião, o fuste é redondo e apresenta, bem visíveis os buracos por onde passavam as correntes que prendiam os criminosos. O capitel é formado por escudos ou brasões, um com uma das armas nacionais e outro com cinco flores de liz
- o canhão que jaz à soleira de uma porta
- Igreja Matriz - no interior, uma jóia da estatuária portuguesa - a imagem da Srª do Leite, de 1469, em pedra d'Ançã.
- Fragas da Serra de Penha Garcia - são atrativas para paleontólogos, geólogos e apaixonados pela natureza porque facilmente se encontram fósseis marinhos.
- A água da barragem, que brota da Serra de Penha Garcia e "alimenta" as Termas de Monfortinho é de excelente qualidade.
Proença-a-Velha
- Casas senhoriais, no Largo do Corro
- Igreja da Misericórdia - conserva, no interior, um valiosíssimo retábulo em talha dourada com pinturas que datam de fim do Séc. XVI/início do Séc. XVII
- Igreja Matriz - data de 1764, em que se destaca o batistério de granito e o seu altar-mor
- Pelourinho - brasonado, com quatro escudos, ligados por cordas, com a representação da Cruz de Cristo (os voltados a N e a S), a esfera armilar (o voltado a Oeste) e as armas reais, o voltado a nascente. No fuste, há os costumados orifícios de onde pendia o arco com as correntes, sendo encimado com catavento com a Cruz de Cristo
Rosmaninhal
- Pelourinho - Séc. XVI, um dos mais bonitos da Beira, com belo capitel
- Casa da Câmara
- Largo da Guarita
- Igreja Matriz e, perto desta, uma fortaleza mandada reconstruir por D. João IV, durante a Guerra da Restauração
- Grande número de Capelas - de S. Roque, da Misericórdia, do Espírito Santo, de S. João, de Stº António, de S. Pedro e Capela das Santas, todas com um tipo de construção muito semelhante.
Salvaterra do Extremo
- Casa dos Sardões
-Poço em forma de meia-Lua
- Casa da Câmara
- Torre sineira
- Casas típicas de xisto
S. Miguel de Acha
- Capela de Nª Srª do Miradouro
- Igreja Matriz - Séc. XVIII, com bela fachada e bela torre sineira
Segura
- Igreja Matriz - com torre sineira
- Igreja da Misericórdia - anterior ao Séc. XVII, com bonito altar-mor, em talha dourada
- Pelourinho - manuelino, com pérolas e quatro escudos, armas reais, Cruz de Cristo e esfera armilar
- Resto da muralha construída por D. João IV, com uma porta, denominada a "porta de baixo", que é a entrada Sul da povoação.
- Ermida de Stª Marinha - Séc. XVI, local de romaria, que congrega muitos peregrinos
Toulões
- lápides funerárias romanas, uma delas com a seguinte inscrição: "Flaco filho de Gaio, mandou fazer este monumento para si e para Casa, filha de Arau"
Zebreira
- Pelourinho - data do Séc. XVII e foi restaurado em 1930
- Igreja - Séc. XVIII
- Várias Capelas, com especial realce para o altar da Capela do Espírito Santo