Em 1995, a Alfa Romeo lançou duas versões de dois dos seus modelos mais lendários e um desses foi um novo GTV (além do Spider) que recuperou os tradicionais desportivos que estavam ausentes do catálogo da marca italiana desde 1987, altura em que o anterior GTV deixou de ser produzido. Com assinatura Pininfarina, o Alfa Romeo GTV não desiludiu oferecendo uma performance de verdadeiro puro-sangue, já que o seu verdadeiro ponto forte eram os motores de exceção.
Duas unidades de dois litros estavam disponíveis no lançamento: o 2.0 V6 turbo, um refinado V6 supercharged de 200 cv e o 2.0 Twin Spark 16v de 150 cv (elevado para 155 cv a partir de 1998). No final de 1996, a gama foi complementada com o 3.0 V6 24V de 220 cv, posteriormente emparelhado com uma caixa de seis velocidades e, finalmente, pelo motor de nível de entrada: o 1.8 Twin Spark 16v de 144 cv, que continuou a garantir desempenho de alto nível.
Também o chassi deste desportivo era de primeira linha, com suspensão traseira multibraço quíntupla, e foram os primeiros carros italianos a adotar uma solução tão sofisticada e eficaz que oferece o melhor em dirigibilidade e manuseio.
O interior tinha um estilo típico da marca, onde se destacava um painel de instrumentos “telescópico”, consola central com três indicadores analógicos e bancos desportivos – 2+2 – para otimizar o prazer de condução com segurança.
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Em 2000, a produção da Alfa Romeo em Arese terminou, com a montagem do GTV (e do Spider) ocorrendo diretamente nas fábricas da Pininfarina. Em 2003, os dois esportivos de Milão foram alvo de restyling, principalmente na parte dianteira: o escudo foi alongado e atravessado por faixas horizontais de revestimento cromado e a placa frontal foi movida para a esquerda, uma caraterística partilhada por outros modelos da linha.