A rede de bicicletas partilhadas de Lisboa começa a funcionar esta terça-feira, após uma fase de testes que registou mais de 20.000 viagens desde junho, informou a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL).
A nova fase do sistema de bicicletas públicas partilhadas da EMEL, com a marca Gira - Bicicletas de Lisboa, começa com 10 estações instaladas no Parque das Nações, com uma capacidade de 100 bicicletas, a que “irão faseadamente adicionar-se as restantes estações à operação, até perfazer as 140 estações e 1.410 bicicletas que compõem o sistema”, explicou a empresa.
A distribuição das 140 estações será a a seguinte:
- 92 no planalto central da cidade,
- 27 na baixa e frente ribeirinha,
- 15 no Parque das Nações
- 6 no eixo entre as avenidas Fontes Pereira de Melo e da Liberdade.
Todas as bicicletas estarão associadas a uma aplicação móvel (intitulada ‘Lisboa Bike Sharing’), através da qual será possível utilizar a rede, facilitando a deslocação na cidade e ajudando na localização das estações e das bicicletas.
“O serviço Gira tem três modalidades de adesão: o Passe Anual e o Passe Mensal, destinado apenas a residentes em Portugal, com um custo de 25 euros e 15 euros, respetivamente, e o Passe Diário com um custo de 10 euros. A estes valores de subscrição do serviço acrescem as tarifas de utilização que têm como objetivo promover a utilização do sistema para viagens pendulares (casa-trabalho ou casa-escola), tipicamente de curta duração, por oposição às viagens de lazer”, acrescentou a EMEL.
A fase de testes do programa teve início a 21 de junho no Parque das Nações, desde quando 1.600 utilizadores experimentaram o sistema, tendo realizado 20.832 viagens e percorrido uma distância superior a 40.000 quilómetros, divulgou a EMEL. A classe etária predominante de utilizadores vai dos 31 aos 40 anos e um terço dos utilizadores realizou 10 ou mais viagens durante esta fase. Dois terços dos utilizadores são do género masculino e um terço feminino e 89% do total preferiu utilizar bicicleta elétrica.
O investimento da EMEL no projeto é na ordem dos 23 milhões de euros, através de um contrato de prestação de serviços celebrado com a empresa portuguesa Órbita, para um período de oito anos.