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Pisca, esse grande desconhecido

| Revista ACP

Falta de piscas contribui para o elevado número de acidentes nas estradas portuguesas e quase metade não o usa.

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Quase metade dos condutores portugueses não usa os piscas para sinalizar a mudança de direção, uma situação que contribui para o elevado número de acidentes nas estradas portuguesas.

Seja qual for o cenário o problema repete-se: numa auto-estrada, via rápida ou, pior, nas rotundas, é grande o número de condutores que em Portugal se esquece de sinalizar a mudança de faixa. Segundo o mais recente estudo publicado em Portugal, da responsabilidade da Prevenção Rodoviária Portuguesa, 46,3% dos condutores não assinala a mudança de direção.

Nesse estudo, e incidindo nos comportamentos por género, as mulheres ficam mais bem colocadas na "fotografia" já que 60% das condutoras usou os pequenos sinais luminosos para indicar as suas intenções de percurso, contra 51% no caso dos homens. E tanto as mulheres como os homens fazem mais vezes os piscas para a esquerda do que para a direita. 

De realçar ainda que cerca de 10% dos veículos ligeiros apresenta uma deficiência no sistema de iluminação, onde os piscas estão incluídos.

Segundo o Código da Estrada, a falta de sinalização quando o condutor pretender reduzir a velocidade, parar, estacionar, mudar de direcção ou de via de trânsito é uma infração que pode levar ao pagamento de uma coima até 300 euros

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