Com a meta original de 2030 para o fim da venda de automóveis novos a gasolina e gasóleo a aproximar-se, o primeiro ministro Rishi Sunak veio confirmar a público o prolongamento até 2035. Em declaração Rishi Sunak confirmou que o governo continua empenhado em atingir a meta de zero emissões de carbono para 2050 mas que devido ao atraso de determinadas medidas ambientais são obrigados adiar cinco anos ao plano inicial.

Como afirmou “Esperava que em 2030 a grande maioria dos automóveis novos vendidos fossem elétricos, porque os custos são reduzidos, a autonomia está a melhorar e a rede de carregamentos está a crescer. Penso que pelo menos agora deva ser o consumidor a fazer a escolha e não o governo a forçar a compra. Como o custo é elevado temos de aumentar a infraestrutura de carregadores”, “Precisamos de mais tempo para preparar a transição elétrica e por isso vamos continuar a vender modelos a combustão até 2035”.

O primeiro ministro também afirmou que a venda de automóveis usados a gasolina e gasóleo depois de 2035 será uma realidade. Quanto às medidas de zero emissões para 2050, Rishi Sunak sente-se positivo e acredita que podem ser cumpridas uma vez que até lá existe tempo suficiente para essa transição e não será um prazo irrealista. Acrescentou ainda que não existe qualquer tipo de dúvida quanto ao Reino Unido cumprir todos os seus compromissos internacionais em matéria de clima.

É de salientar que as vendas de automóveis elétricos no Reino Unido aumentaram nos últimos anos e representaram 20,1% das vendas de automóveis no mês passado, com um aumento de 72,3% em relação ao ano anterior. No entanto a maioria das vendas destinou-se a clientes de frotas e empresas. No caso dos clientes particulares a procura tem diminuído devido aos preços elevados dos modelos elétricos, o que causa alguma preocupação. Atualmente o governo britânico não oferece qualquer incentivo ou subsídio de encorajamento na compra de elétricos.