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FIA rejeita mais impostos e portagens para o automóvel

| Revista ACP

Federação Internacional do Automóvel defende que cabe a cada país-membro, e não à UE, definir o custo de condução.

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Em comunicado, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) defende que cabe aos países-membros, e não à União Europeia, definir o custo da condução de um veículo através da fiscalidade direta e indireta e das portagens nas estradas e autoestradasEm causa está um aumento previsto desse custo através de legislação assinada pela Comissão Europeia, com o objetivo de reduzir as emissões de dióxido de carbono.

Segundo a FIA, os veículos ligeiros de passageiros devem ficar de fora desse aumento, já que cabe à Comissão Europeia ter um papel claro na simplificação da vida das pessoas, não adicionando mais fardos à mobilidade. 

A FIA lembrou ainda que aquilo que um automobilista já paga de impostos, diretos e indiretos, ao longo do ciclo de vida do automóvel é mais do que suficiente para custear a manutenção da rede rodoviária

Esta conclusão foi divulgada em 2016 num grande estudo efetuado pela FIA, do qual o ACP é membro-fundador, em que se comparou a receita fiscal relativa ao setor automóvel com o valor do investimento dos países-membros na rede de estradas. O saldo apurado foi de 108 mil de euros excedentes, que poderiam ser reinvestidos na manutenção da rede rodoviária europeia, um pilar fundamental para a vida diária dos 500 milhões de europeus.

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