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Europeus a favor de uma só app de Mobilidade

| Revista ACP

Estudo do Observatório FIA revela que a maioria prefere ter apenas uma só aplicação de Mobilidade para gerir todos os transportes 

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O Observatório FIA divulgou esta segunda-feira novos números que mostram que os consumidores europeus, entre eles os portugueses, são a favor da existência de uma única aplicação de Mobilidade como um Serviço, onde podem reservar todos os transportes necessários para a sua viagem.

Neste inquérito, a maioria dos entrevistados revelou que:

• possui 1 ou 2 aplicações de mobilidade nos telefones (57,3% - contra apenas 16,6% que afirmaram não possuir nenhum)

• usa aplicações de mobilidade uma vez por semana (31,7%) ou menos (32,3%)

• a opção de residir no centro ou nos subúrbios da sua cidade depende muito das aplicações de mapas (71,9% - 74,9%), assim como das aplicações de transporte público (30,7% - 27,2%)

• há um comportamento semelhante no uso de aplicações tanto dentro da sua cidade como quando viaja para fora

• acolhe bem a oportunidade de haver apenas uma aplicação para reservar todos os transportes de que necessita (69,5%)

A diretora geral da região I da FIA, Laurianne Krid, afirmou que "as aplicações informáticas de mobilidade melhoraram a vida dos consumidores, facilitando o acesso às informações sobre o transporte escolhido. No entanto, uma proliferação de aplicativos de mobilidade não é a solução mais amigável para o consumidor, pois pode tornar-se pouco prático ter de alternar de uma aplicação para outra para encontrar a melhor opção de transporte. Devemos ouvir a opinião dos consumidores no sentido de uma única aplicação e colocar os requisitos necessários para a concretizar”.

A pesquisa foi realizada em 10 países, pelos respectivos clubes membros da FIA, que fazem parte do Observatório da Mobilidade da UE. Os clubes participantes são: ACA (França), ACI (Itália), ACP (Portugal), AMZS (Eslovênia), FDM (Dinamarca), KTA (Kosovo), MAK (Hungria), ÖAMTC (Áustria), RACC (Espanha) e UAB (Bulgária). No total, 22406 pessoas foram inquiridas entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020.

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