O que precisa de saber para conduzir carros automáticos

Saiba como funciona um carro automático

Aperfeiçoar o ponto de embraiagem é algo pelo qual todos nós passamos quando estamos a tirar a carta de condução. Não é uma manobra complicada, mas alcançar o equilíbrio entre o pé esquerdo e direito pode demorar o seu tempo – e também algumas tentativas ao deixar o carro ir abaixo. É aqui que os carros automáticos entram: um formato sem a tradicional caixa de mudanças que capta a atenção dos condutores devido ao seu manuseamento único, confortável e de fácil adaptação. A popularidade não se restringe somente aos mercados americanos; vários são os carros automáticos que hoje em dia circulam nas estradas europeias, sendo Portugal um caso que não foge à exceção.

Se está a pensar fazer a mudança para um carro automático, é importante que fique a par dos principais aspetos que os diferenciam dos carros com uma caixa de velocidades manual. 

  1. Caixa automática: afinal, há ou não há mudanças?

Ao contrário do que poderá estar habituado, a condução de um carro automático é feita sem precisar de ajustar a mudança consoante a velocidade a que circula; tal trabalho passa para o próprio veículo, que, através de um sinal de transmissão, seleciona de forma automática a mudança mais adequada para o percurso. Desta forma, a pressão que o condutor exerce no acelerador dita a velocidade e evita com que exista uma atenção constante ao pedal da embraiagem.

  1. O ABC do PRND

Tal como nos carros com caixas de velocidades normais, existem posições às quais devemos prestar atenção. A diferença aqui reside na frequência com que as utilizamos – e, claro, nas devidas funções. Uma caixa de velocidades automática está normalmente categorizada com 4 iniciais: “P”, “R”, “N” e “D”, cada uma com um significado próprio.

P – Park, Parque: posição que deve selecionar quando estacionar o veículo.
R – Reverse: para fazer marcha atrás.
N – Neutral: por outras palavras, o “ponto morto”.
D – Drive: a opção que deve selecionar para avançar com o veículo.

Este é o formato mais comum e presente nos primeiros modelos destes veículos; o objetivo passa por escolher um regime particular em situações singulares.

  1. Se não há embraiagem, o que faço com o pé esquerdo?

Estamos habituados a que cada pé tenha uma função específica durante a condução – o direito para o travão e o acelerador, e o esquerdo para dominar a embraiagem. Mas em vez destes três pedais, os carros automáticos só têm dois: o acelerador e o travão. A necessidade de utilizar o pé esquerdo desaparece, e tal mudança pode criar algum nível de desconforto ao condutor. É importante ter uma atenção redobrada durante as primeiras viagens ao volante destes modelos, até porque o pedal do travão é bastante maior do que os dos carros convencionais.

  1. Como é que inicio a marcha?

A condução de um carro automático é bastante fácil e baseia-se muito na intuição do próprio condutor. O início difere um pouco daquilo a que estamos habituados com veículos mais tradicionais, mas tudo não passa de uma questão de hábito. Lembre-se de que só pode mudar de P para D ou de D para R com o veículo imobilizado e que a existência da funcionalidade P não invalida as funções do travão de mão, especialmente se estacionar numa subida.
No que diz respeito à condução do carro, siga estes conselhos para o pôr a andar:

  1. Antes de tudo, certifique-se de que o travão de mão está bem preso; 
  2. Coloque o comando das mudanças na posição P ou N; 
  3. Ligue o carro; 
  4. Carregue a fundo no pedal do travão; 
  5. Mude o comando das mudanças e desta vez selecione a posição D (para seguir em frente) ou R (para fazer marcha atrás); 
  6. Baixe lentamente o travão de mão; 
  7. Ao mesmo tempo, levante de forma calma o pé do travão; 
  8. Por esta altura, o carro começar-se-á a mover e poderá controlar a velocidade através do pedal do acelerador. 
  1. Como posso imobilizar o carro?

A ausência da embraiagem pode causar algum constrangimento, essencialmente em paragens mais frequentes – perante um sinal vermelho ou uma passadeira, por exemplo. Não há um consenso na forma mais prática de imobilizar um veículo. Há quem defenda que ao colocar na posição N, poupa-se mais combustível, pois não se está sempre a puxar pelo motor. Por outro lado, colocar o comando das mudanças na posição P também pode facilitar a manobra, caso queira parar o carro durante um longo período de tempo.

  1. Cuidados especiais a ter: 

  • O óleo do motor não deve ser colocado em segundo plano. Apesar de estes modelos terem funcionalidades específicas, é igualmente importante verificar o óleo da caixa com regularidade e utilizar lubrificantes adequados. 
  • Não ignore o manual de instruções do seu veículo. Leia-o com atenção, especialmente se comprou pela primeira vez um automóvel automático. O livro pode conter informações relevantes sobre aspetos técnicos e mecânicos do seu modelo, assim como os intervalos marcados pelo fabricante sobre a sua manutenção.
  • Caso chame um reboque, não se esqueça de deixar o seu carro na posição N.
  • Modelos mais antigos contêm ainda patilhas aliadas ao volante. Apesar de serem cada vez mais uma ferramenta obsoleta, não deixam de proporcionar uma condução “mais manual”.

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