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Angela Merkel andou de T-Roc e Sharan na visita a Portugal

| Revista ACP

Foi em veículos produzidos pela Autoeuropa, em Palmela, que a chanceler alemã se deslocou entre o Porto e Braga.

T Roc

Durante a visita de Angela Merkel a Portugal (Porto e Braga), a 30 e 31 de maio, a chanceler alemã e o primeiro-ministro português, António Costa, deslocaram-se ao Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, no Porto, no mesmo Volkswagen T-Roc produzido na fábrica da Autoeuropa, em Palmela.

Na zona universitária, os dois chefes de Governo foram recebidos pelo reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, que os apresentou aos presidentes dos três institutos agregados no I3S: Sobrinho Simões, do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), Cláudio Sunkel, do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e Fernando Jorge Monteiro, do Instituto de Engenharia Biomédica (INEB).

Merkel, Costa e uma comitiva restrita visitaram depois dois laboratórios e a uma plataforma científica do I3S, o Bioengineered 3D Microenvironments, que trabalha na interface entre a bioengenharia e a biomedicina; o Nanomedicines & Translational Drug Delivery, centrado no desenvolvimento de sistemas de entrega de fármacos, recorrendo em particular à nanotecnologia; e a Bioimaging, que visa promover o avanço, melhoramento, integração e utilização de soluções no domínio da bioimagem.

O laboratório Bioengineered 3D Microenvironments foca-se no “desenvolvimento de biomateriais avançados para estratégias de engenharia de tecidos e medicina regenerativa, e para investigação na área do cancro”, descreve o I3S em comunicado.

Quanto ao laboratório Nanomedicines & Translational Drug Delivery, recém-constituído, reúne 18 investigadores e “é dirigido ao desenvolvimento de nanomedicinas através da identificação de alvos biológicos”.

O objetivo “passa por propor ligantes funcionais e produzir nanoplataformas customizadas para a distribuição de moléculas terapêuticas, permitindo uma abordagem mais eficaz a doenças metabólicas, infeções e cancro”.

“Tendo como base a nanotecnologia, a investigação do grupo tem como propósito a criação de soluções patenteáveis e prontas a ser testadas em contexto clínico. Diabetes, cancros gastrointestinais e a infeção por HIV são as principais áreas de interesse clínico”, acrescenta o instituto.

A Bioimaging, plataforma científica do i3S quer “promover o avanço, melhoramento, integração e utilização de soluções no domínio da bioimagem através da investigação, desenvolvimento tecnológico, treino e educação com foco nas áreas de biomateriais, nano-medicina e medicina regenerativa”.

Segundo o I3S, as suas plataformas científicas “são um dos maiores ativos do Instituto, atuando como disseminadoras de conhecimento, ao mesmo tempo que proporcionam formação contínua tanto aos investigadores do nosso Instituto como ao resto da comunidade científica em geral”.

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