ACP-BP

Pub

Motores EREV ganham destaque como solução para a indústria

| Revista ACP

Os EREV são veículos 100% elétricos com gerador integrado que prolonga a autonomia e reduz a dependência da rede de carregamento.

@video=UPo797LbB0Q

novas opções a surgir no panorama da mobilidade elétrica e uma delas começa agora a despertar maior interesse: os veículos elétricos com extensor de autonomia, conhecidos como EREV (do inglês “Extended Range Electric Vehicle”).

Embora não sejam propriamente uma novidade, continuam a ser praticamente desconhecidos do grande público. Estes automóveis são 100% elétricos, mas incluem um pequeno motor a combustão que não serve para mover diretamente as rodas.

O seu único propósito é gerar eletricidade para recarregar a bateria, funcionando como um gerador interno.

Desta forma, permite-se aumentar significativamente a autonomia do veículo, evitando a chamada "ansiedade da autonomia", preocupação comum entre condutores face à limitação da rede de carregamento.

Ao contrário dos híbridos plug-in, em que o motor a combustão também serve para tração, nos EREV o motor térmico atua exclusivamente como fonte de energia para a bateria.

Isso traduz-se numa maior eficiência, já que o carro percorre grande parte das distâncias em modo 100% elétrico.

 

Newsletter Revista
Receba as novidades do mundo automóvel e do universo ACP.

Apesar de pouco comum este conceito não é novo. O Opel Ampera, lançado em 2010, foi um dos pioneiros.

Outro modelo que recorreu a esta tecnologia foi o BMW i3 REx em 2014, que chegou a ser classificado como híbrido plug-in em alguns mercados por questões legais e fiscais.

Para quem pondera adquirir um veículo elétrico, mas receia as limitações de autonomia, esta pode ser uma solução intermédia e eficaz.

No entanto, o futuro destes modelos na Europa dependerá fortemente da sua classificação fiscal. Atualmente, os principais incentivos estão reservados a veículos 100% elétricos com zero emissões diretas.

Resta saber se os EREV poderão beneficiar das mesmas condições ou serão equiparados aos híbridos, o que poderá comprometer a sua competitividade no mercado.

scroll up