A Euro NCAP, que há quase 30 anos tem um programa independente de avaliação à segurança dos automóveis que circulam na Europa, testou os 16 modelos mais recentes no mercado automóvel. Resultado? Apenas metade obteve classificação máxima quanto à proteção contra colisões, prevenção de colisões e segurança pós-colisão.
Foram atribuídas cinco estrelas ao novo Audi A5 híbrido plug-in, ao Audi Q5 e ao Volkswagen Tayron, bem como ao MG MGS5 EV, Tesla Model 3, Toyota C-HR híbrido plug-in e ao recém-chegado Voyah Courage.
O EV3 da Kia foi também avaliado e só alcançou as cinco estrelas quando estava equipado com o “pack de segurança opcional” da marca.
Já o “renascido” e totalmente elétrico Renault 4, o Ford Tourneo Custom (incluindo a sua variante totalmente elétrica), o Kia EV3 (sem o pack de segurança), o Opel Grandland (Vauxhall Grandland no Reino Unido), o Peugeot 3008 e 5008, e o Volkswagen Transporter obtiveram quatro estrelas, enquanto a mais recente aquisição da Dacia, o Bigster, obtém três estrelas.
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Segundo a Euro NCAP, uma das principais observações passou pela “clara tendência para o aumento dos automóveis que participam no programa de testes, o que confirma mais uma vez com o último lote de automóveis”.
“Nos últimos dez anos, o peso médio dos automóveis vendidos na Europa aumentou 100 kg. Grande parte deste aumento deve-se à popularidade contínua dos SUV, que representam 54% das vendas de automóveis novos na Europa em 2024. Note-se que se um veículo não se sair bem em termos de compatibilidade devido ao peso ou ao comportamento das suas estruturas dianteiras, isso não significa que seja, por definição, um automóvel inseguro”, lê-se no reporte da Euro NCAP.
No rescaldo destes testes, a Euro NCAP apela “à indústria automóvel para que melhore a compatibilidade dos futuros modelos com os veículos em caso de colisão e para que não se contente com o statu quo”.