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o Que levou Loeb a rumar à Hyundai

| Revista ACP

Loeb não sabe estar parado e já provou a sua eficácia quando regressa à competição. A Hyundai soube aproveitar a deixa.

Loeb 2_Espanha

Nove títulos mundiais consecutivos não deixam sombra de dúvidas. E, mesmo que alguém tivesse incertezas em relação à eficácia de Loeb, o francês já provou este ano como se vence um rali à geral, numa guerra ao segundo com Ogier, precisamente no passado dia 28 de outubro no Rali de Espanha.

Apesar de uma fortíssima ligação ao Grupo PSA, Sébastien Loeb não terá ficado muito agradado com o regresso de Ogier à Citroen, ainda por cima com estatuto de campeão do mundo e de piloto principal da marca. Se a noção correta de Loeb, que já deu tudo e mais alguma coisa à Citroen é uma verdade, o piloto também não iria poder contar em 2019 com o campeonato do mundo de ralicross ao volante de um Peugeot, o que o deixou de certa forma inconfortável.

Esta associação à Hyundai é o primeiro contrato de Loeb fora do Grupo PSA, o que não deixa de ter um leve sabor a “revanche”, isto porque o maior campeão de ralis de todos os tempos, sabe que ainda tem muito para dar. Sébastien Loeb vai agora ter um inicio de 2019 bastante agitado, isto porque estará presente no Dakar ao volante de um Peugeot 3008 DKR da PH Sport, e com forte ligação à Red Bull, será para cumprir este compromisso já assumido. Em menos de uma semana, Loeb deixa o Peru a 17 de janeiro, para rumar a Monte Carlo, onde a 23 de janeiro, ao volante de um Hyundai i20 WRC vai disputar a primeira prova do Campeonato do Mundo de Ralis de 2019.

Loeb assinou por 2 anos com a Hyundai Motorsport, mas irá efetuar apenas 6 provas no próximo ano. Começa em Monte Carlo, onde é um dos especialistas, vai à Córsega e ao Chile, faltando ainda saber quais serão os outros três ralis de 2019. A seu lado estará sempre o seu amigo e fiel navegador Daniel Elena. Agora a Hyundai que deseja tanto ser campeã do mundo de construtores e de ter um dos seus pilotos como campeão do mundo, irá começar a ter algumas dores de cabeça. Isto porque o indiscutível Thierry Neuville continuará a ser o piloto de ponta da equipa, tendo em todas as provas do calendário a companhia de Andreas Mikkelsen. O espanhol Dani Sordo irá dividir o outro Hyndai i20 WRC com Sébastien Loeb, mas há ainda Hayden Paddon que negoceia o seu futuro com a equipa, oscilando entre o volante de um dos carros principais, ou a opção WRC2 Pro com um Hyundai i20 R5 oficial.

Esta é sem dúvida a grande novidade do final do ano, quando se sabe que a Citroen vai ter de regresso outro Sébastien, que não gosta de confundir o seu nome com nenhum outro, mas que vai ficar sem a contribuição da Abu Dhabi, deixando apenas dois carros como certos. Um para Ogier e o outro para Esapekka Lappi, o que deixa incerto o futuro de Craig Breen e Mads Ostberg.

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