Com a chegada dos anos 80 regressou a euforia e a vontade de viver em festa, como reação ao vazio que se instalou na década anterior.
Para trás ficou a revolução e o exílio para muitos portugueses que fugiram a esses tempos conturbados.
Um novo estado de espírito invadiu o País, mas Patucha Ferreira dos Santos estava mais dedicada ao seu curso de direito. Só que depois percebeu que a advocacia não era o caminho a seguir.
“Em 1985 criei uma empresa que complementava a produção de festas. Viviámos uma época de grande glamour, as pessoas estavam felizes e queria voltar a organizar as suas festas”, conta a empresária.
Os tempos eram favoráveis a este nicho de mercado. Por um lado, quase não havia concorrência e, por outro, existiam pessoas com poder económico com muita vontade de festejar, com uma classe emergente a seguir-lhe os passos.
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Foi neste cenário que Patucha Ferreira dos Santos começou a trilhar o seu caminho desenvolvendo uma atividade também ela marcada pela “sofisticação e criatividade” que marcaram a década de 80 “que continua a ser uma inspiração para quem se dedica à realização de eventos”.
A aposta da empresária foi certeira e deu frutos, tornando-se numa referência para quem quer celebrar a vida.
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