Viseu
- Muralha Romana–a muralha romana, do séc. IV é o vestígio mais representativo da ocupação romana da cidade. Terá sido construída no ano 350 a imponent4e muralha, com 4m de largura e cerca de 9 de altura. Tinha ainda uma série de torreões semicirculares maciços e adossados. Teria, também, 4 portas, nos eixos cardiais e foi construída para defender a cidade das invasões bárbaras. A cidade terá tido uma outra muralha antes, no séc. I. De facto, como única defesa da cidade, acabou por ir sendo destruída por uma série de povos – suevos, visigodos, muçulmanos e castelhanos – durante cerca de 900 anos, até que foi construída a dita muralha Afonsina, no séc. XV.

Rua Formosa – placas de vidro no chão permitem ver, por baixo, pedaços da muralha romana, descobertos quando foram feitas obras de conservação da via, em 2004.

- Cava do Viriato – pode dizer-se que é uma obra de engenharia, extraordinária, dos séc. IX-X e que ainda hoje é conservada, a mais significativa da Península Ibérica. Esta construção foi efetuada com um determinado fim militar, não se sabendo quem terá tido a iniciativa de a realizar. Tanto quanto se sabe, a associação desta construção a Viriato é lendária.
A Cava de Viriato é um monumento de planta octogonal, com 32 há de área, sendo constituído por oito taludes, em terra, com 250 m de comprimento cada, todos associados a fossos de água, com 16 m de largura e 4m de profundidade.
Teria sido como que uma “cidade-acampamento, muçulmana, ligada às campanhas militares do general muçulmano Almançor? ou, antes:
-corresponderia à ideia, dos cristãos, de trasladar para aqui a cidade de Viseu, arruinada e destruída, no
tempo da reconquista?
Ainda hoje subsistem dúvidas sobre o porquê deste monumento e quem terá tido a ideia… só que parece que não terá nada a ver com Viriato.

- Estátua de Viriato – embora hoje se saiba que não é assim, Viriato foi sendo associado à Cava, desde o séc,. XVII e, por força dessa associação, Viseu foi sendo relacionada com Viriato e sendo habitual dizer-se “terra de Viriato” ou “cidade de Viriato”. Como tal, a comunidade local decidiu construir uma estátua a Viriato, que ficou concluída.

- Muralhas Afonsinas – após a queda do Império Romano, no séc. V, e a consequente destruição da muralha romana, Viseu passou a estar desprotegida, vulnerável às constantes investidas, situação que se prolongou até ao séc. XV.
No entretanto, Portugal atravessou a época crítica de 1383-1385, com as constantes incursões de Castela, que também afetaram Viseu. A cidade, leal ao Mestre de Avis, futuro D. João I, decidiu empreender a construção de uma muralha à volta da cidade, para sua defesa.
As obras só terminaram no reinado de D. Afonso V, daí o nome de Muralha Afonsina. Da original. Com sete portas só estão visíveis as dos Cavaleiros, a sul e a do Soar, a norte

- Forum Romano – estava localizado próximo do local onde é hoje a Sé. Dele restam poucos vestígios, como colunas, epígrafes e silhares almofadados. Na época em que os Romanos governavam Viseu, o adro da Sé seria o local onde funcionava o centro político, religioso e comercial da cidade havendo um templo no local onde hoje está instalado o Museu Grão Vasco.

- Ínsula Romana da Rua da Prebenda – nesta rua foram encontrados os vestígios que melhor caracterizaram a vivência cosmopolita da cidade de Veseum – foi achado um bairro de casas com mais de um piso, as chamadas “insulae”, com lojas no piso térreo, abertas para a rua. Nesta insula, da Rua da Prebenda, foram descobertos vários fragmentos de utensílios que mostravam existir contactos com o sul da Península Ibérica. Aqui foi também descoberto um pavimento de tijolos cerâmicos em forma de losangos.

- Ruínas Arqueológicas da Praça D. Duarte - foram descobertas, nas escavações efetuadas nesta praça os restos de um edifício, provavelmente religioso, erigido nos séc. VI. O edifício tem três absides, está construído sobre uma estrutura normalmente usada pelos romanos e os vestígios dos materiais usados dizem que seriam os normalmente usados entre os séc I e IV. O piso era um tipo de argamassa e as paredes tinham definitivamente sido pintadas. Nas proximidades das ruínas foram encontradas quatro sepulturas dos séc. X e XI.
- Alcácer de Viseu – um dos povos que invadiu Portugal e Viseu também, foi o muçulmano, à volta do séc. VIII. Ocupada Viseu, terá sido edificada uma fortificação, no séc. X, designada Alcácer, para a residência do governador – era quadrangular, com torres nos ângulos. Resta um pequeno troço, no alçado sul da catedral, virado para a Praça D. Duarte.

- Castelo de Viseu – do castelo de Viseu, cuja primeira referência que a ele aparece é em 1123, resta a torre de menagem, virada para a Praça D. Duarte. O castelo estava localizado na colina da Sé e integrava a catedral e o paço, aparentemente um conjunto inexpugnável. No entanto, as Guerras Fernandinas provocaram a destruição de quase todo o castelo.

- Judiaria – desde o séc. XIII que está documentada a presença dos Judeus na cidade de Viseu, embora tenha ido instalar-se na periferia, por volta do séc. XIV. No entanto, a comunidade judaica foi crescendo e, no séc. seguinte, já estava instalada no centro da cidade, na zona delimitada, hoje, pelas ruas da Srª da Piedade e Senhora da Boa Morte. Com o decreto régio de D. Manuel I, obrigando todos os judeus e muçulmanos a converteram-se ao cristianismo, sendo a outra opção deixarem o País, muitos se converteram, dando origem aos “cristãos-novos”

- Varanda ou Passeio dos Cónegos – é uma construção de gosto e inspiração arquitetónica italianos, dado que o seu autor é natural desse País. - esta varanda a que se acede pelo Claustro superior da Sé Catedral, é constituída por um alpendre sustentado por colunatas e assente num pano de muralha. Este Passeio dos Cónegos em conjunto com a Igreja da Misericórdia e o Paço dos Três Escalões, envolvem o Adro da Sé.

- Sé Catedral – foi originalmente construída entre os séc. XIII e XIV, em estilo romano-Gótico, muto alterado em anos sucessivos. A fachada é românica, com a Torre do Relógio (antes do Cartório), com o mesmo tipo de construção e estilo. A outra Torre, a dos Sinos, junto ao Museu Grão-Vasco, é uma reedificação da inicial.
A fachada, então já em estilo manuelino, foi totalmente reconstruída após derrocada provocada por forte temporal, em 1635.
Para além de outros valores, merce referência o portal romano-gótico existente no topo oriental da ala norte do claustro inferior.

- Cruzeiro do Adro da Sé – data do séc. XVIII. Foi mandado construir por D. Júlio Francisco Oliveira, em granito, com um brasão na base do fuste, com as suas armas episcopais
- Tesouro de Arte ou da Sé – o tesouro é constituído por peças de arte sacra, pertencentes à Sé, como esculturas, mobiliário, custódias, cofres, relicários, paramentos, livros e outros, do séc. XII até ao séc. XX.

- Museu Grão Vasco – fica imediatamente ao lado da Sé, num edifício em granito e que era o antigo Paço dos Três Escalões. O acervo mais significativo é um conjunto de pinturas de retábulo, vindas da Catedral e de igrejas nas imediações, da autoria de Vasco Fernandes (Grão Vasco), que viveu entre 1475 e 1542. Para além das obras do próprio, tem também obras de Columbano, Malhoa, Alfredo Keil, Soares dos Reis e muitos outros, não só portugueses. O Museu tem ainda miniaturas, porcelanas, mobiliário, esculturas, jóias, numismática e outras preciosidades.

- Praça da República ou Rossio - é o centro e o salão de visitas da cidade, já referido desde o séc. XVI. Sofreu várias alterações, sobretudo nos séc. XVII e XIX, quando foi instituído o passeio público. Hoje, continua a ser o centro da cidade… O grande painel de azulejos existente numa das paredes, da autoria de Joaquim Lopes e fabricados em Gaia, mostram a vivência da cidade, na época que retrata e que o autor soube captar.

- Igreja da Misericórdia – data, provavelmente de 1510. De arquitetura característica do séc. XVIII, de bela fachada. No interior tem uma só nave e capela-mor, separados por arco cruzeiro que termina em frontão curvo decorado com motivos festivos. No trono do retábulo-mor, assenta uma imagem de Nª Srª da Misericórdia, protegendo um par de pobres ajoelhados a seus pés, obra que data do séc. XVIII.

- Igreja dos Terceiros de S. Francisco – barroca, data do séc. XVIII, tem uma escadaria de acesso e a fachada é da autoria de António Mendes Coutinho, discípulo de Nasoni e natural de Lamego. A fachada é toda ela bem característica do gosto barroco, jogando com o contraste entre a parede branca e os adornos das janelas, portal e topo, em granito escuro. Tem torre sineira, de conceção semelhante. No interior, uma só nave, retangular e coberta por abóbada de berço.
Também no interior podem ver-se belos retábulos de talha dourada e policromada, já em estilo Rocócó. Todo o conjunto combina com os azulejos azuis e brancos, historiados, narrando a vida de S. Francisco. Tem ainda um belíssimo órgão, dos finais do séc. XVIII.

- Paços do Concelho – edifício que data do séc. XIX, simples embora majestoso, está implantado no Rossio.
- Casa Museu Almeida Moreira – está instalada na Casa do Soar de Cima, e era aí que o Capitão Almeida Moreira reunia personalidades dedicadas à arte e literatura, procurando despertar as gentes para essas atividades e o consequente desenvolvimento cultural da cidade de Viseu. A Casa Museu reflete esse espírito.
- Casa do Largo de S. Sebastião – pertenceu ao Cónego Agostinho Nunes de Sousa Valente, viseense e escritor, que viveu no séc. XVIII. É uma bela casa.
- Capela de S. Sebastião – é uma capela relativamente simples que tem, no interior, um belo retábulo de finais do séc. XVII início do séc. XIX, em branco e dourado, da transição do Rocócó para o Neoclássico.
- Casa do Soar – séc. XVII. A fachada desta típica casa beirã, está virada para o local onde duas ruas se cruzam. De notar o balcão alpendrado da entrada.
- Porta do Soar – ou de S. Francisco, é uma das portas da muralha Afonsina que ainda hoje se podem ver.
Esta porta, classificada como Monumento Nacional, é um dos mais bem conservados elementos da antiga muralha. No cimo, existe uma inscrição que evoca o cerco que D. Afonso V mandou fazer a Viseu, em 1472 e uma outra referindo a consagração da Porta à Imaculada Conceição de Maria, isto já no reinado de D. João IV. São as armas de Portugal do reinado de D. João IV que rematam a porta.

- Capela da Srª dos Remédios – foi construída com as esmolas dos devotos. É uma capela octogonal, assente num patamar de pedra. A ela se acede por uma escadaria. No interior o altar mor tem um retábulo do séc. XVIII, com colunas coríntias. Existem também vários elementos em talha, e belos frisos de azulejos.
- Estátua de D. Duarte – na Praça de D. Duarte, espaço com vários edifícios dos séc. XVIII e XIX. A estátua é da autoria de Álvaro de Bré, escultor que, após ter frequentado a escola de Belas Artes de Lisboa foi para Paris, onde permaneceu entre 1927 e 1937 e fez várias exposições. Para além de muitos outros eventos, participou na Exposição do Mundo Português, em 1940
- Fonte das Três Bicas – segundo a inscrição patente, a fonte foi transferida da Quinta das Bicas para a Praça onde hoje se encontra, em 1905. É uma bela fonte com três bicas, barroca

- Casa do Miradouro – séc. XVI, fica junto à Sé

- Casa do Arco da Rua Escura – também do séc. XVI
-Solar dos Condes de Prime – o solar foi mandado construir por Manuel Teixeira de Carvalho e. mais tarde passou para a posse dos Condes de Prime. É um belo exemplar da arquitetura civil do séc. XVIII, com dois andares e bela escadaria.
- Capela de Stº António – está adossada ao solar, tem as mesmas caraterísticas arquitetónicas do solar e, no interior, azulejos contando a vida de Stº António cobrem as paredes. O teto apresenta também uma bela pintura, onde predomina o dourado.

- Janela Manuelina – na que se chama erradamente Casa de D. Duarte, onde de facto o rei não nasceu, foi mandada construir, pelo Cónego Pêro Gomes de Abreu, no séc. XVI, uma belíssima janela manuelina, profusamente decorada com elementos vegetalistas colunas torsas e um brasão de armas enquadrado por duas pedras ricamente decoradas por elementos que se entrelaçam.
- Solar dos Treixedos – séc. XVIII
- Igreja do Carmo – séc. XVIII, é uma construção soberba, com a fachada ladeada por duas torres, que lhe conferem uma grande elegância. O interior é profusamente decorado a ouro, em estilo barroco, apresentando talha de finais do séc. XVIII. As paredes da Capela-mor e do corpo da Igreja são revestidos de azulejos azuis e brancos do séc. XVIII. Os tetos da capela mor e da igreja têm pinturas em perspetiva, cuja figura principal é Nª Srª do Carmo.

- Fontes de Stª Cristina – séc. XVI e XVII
- Seminário Conciliar ou Maior de Viseu – séc. XVII. No interior tem uma curiosas “escadas suspensas” de quatro em quatro lanços, que dão acesso aos aposentos superiores. A Igreja é barroca
- Cruzeiro de Stª Cristina - do séc. XVI, no Jardim de Stª Cristina
- Porta dos Cavaleiros – parte da Muralha Afonsina e pode ainda ser vista, na Rua do Arco e do Chafariz de S. Francisco

- Igreja de Stº António – pertenceu ao Mosteiro do Bom Jesus, que albergava freiras beneditinas, desde 1952. É uma igreja simples, de linhas sóbrias, mas que guarda um belíssimo tesouro, no seu interior – a mais rica coleção de azulejos dos séc. XVII e XVIII da cidade de Viseu. Os painéis de azulejos revestem as paredes da capela-mor e de parte da nave. Tem ainda altares de talha dourada, do séc. XVIII. O teto da capela mor, em madeira, é pintado em perspetiva.

- Solar do Arco ou dos Albuquerques – séc. XVIII. Casa nobre, é hoje ocupada por uma escola secundária. De salientar o antigo salão de baile e a escadaria nobre de acesso a algumas salas.
- Chafariz de S. Francisco – séc. XVIII, barroco
- Igreja de Nª Srª da Conceição – tem três retábulos, Rocócó, da 2ª metade do séc. XVIII.

- Casa da Ribeira – data de finais do séc. XVII.
- Casa dos Gomes Abreu
- Casa de S. Miguel – séc. XVII, XVIII

- Casa do Cruzeiro – séc. XVIII
- Parque do Fontelo – este parque, a este da cidade, pertenceu outrora à Quinta do Paço dos Bispos que teve o seu esplendor no séc. XVI, com o Bispo D. Miguel da Silva. Lá está instalada a Estação Agrária de Viseu. Dispõe de uma mata bem provida de espécies quer vegetais, quer arbóreas.
- Igreja de S. Miguel – é uma das mais antigas igrejas da cidade, sabendo-se que já existia no séc. XI. O aspeto atual deve-se a uma reconstrução efetuada no séc. XVIII. Segundo a lenda lá repousam os restos mortais do último rei dos Godos, D. Rodrigo.

- Capela de Nª Srª da Vitória – no Parque Aquilino Ribeiro
- Solar do Vinho do Dão– o Paço do Fontelo teve a sua origem numa quinta que os Bispos começaram a constituir, com as heranças que iam recebendo, a primeira das quais teve lugar em 1122. Foi D. João Homem (1399) que deu início à construção da Torre Fortaleza, a que se seguiu a construção da Capela de Santa Maria, por D. Garcia e por aí adiante, cada Bispo ia construindo e melhorando. A partir do início do séc, XIX os Bispos passaram a residir aqui, de vez, até que, em 1912 o governo da altura retirou a quinta ao último bispo residente. A quinta passou então a ser quartel, cadeia e posteriormente passou para a posse da Câmara Municipal, foi requalificada e é hoje a sede da Comissão Vitivinícola Regional do Dão.

- Viriato Teatro Municipal – o teatro foi construído no séc. XIX, encerrou depois de 70 anos de atividade – passou a ser armazém, até que foi adquirido e restaurado pela Câmara Municipal, tendo começado a funcional, de novo em 1999.

Freguesia de Abraveses
- Igreja Matriz de Abraveses – como um grande adro, onde foi construído o Cruzeiro dos Centenários

- Cruzeiro dos Centenários – durante o ano de 1940, em que teve lugar, em Lisboa, a Exposição do Mundo Português destinada a, simultaneamente, comemorar a fundação do Estrado Português (1143), a Restauração da Independência (1640) e celebrar o Estado Novo.
Para perpetuar essas memórias e pôr o acento tónico nos vários centenários que separavam os vários episódios, foram construídos os Cruzeiros dos Centenários um pouco por todo o País. No caso de Abravezes, ele ficou no adro da Igreja Matriz.

União das Freguesias de Barreiros e Cepões
- Lagar dos Mouros, em Cepões

- Fonte Chafurda, em Vila Nova

- Penedo da Moura – em Avinjes

Freguesia de Calde
- Museu Etnográfico – está instalado numa casa de lavrador, permitindo recuperar as vivências quotidianas de uma dessas casas e as diferentes e diárias atividades.
Nele está também integrada a Oficina do Linho, que faz renascer e preservar a cultura do linho, na localidade de Várzea. Esta função foi tomada a peito pelo Grupo Etnográfico de Cantares do Linho.

- Igreja Paroquial de Calde – tem belíssima talha dourada
- Igreja Paroquial em Póvoa de Calde, datada de 1902
- Várias sepulturas cavadas na rocha
Freguesia de Campo
- Museu do Quartzo – foi inaugurado em 2012 e é único no Mundo - o único museu que se ocupa exclusivamente de dar a conhecer o quartzo, parte integrante do património natural da região, promovendo a preservação e valorização do mineral.
O Museu foi idealizado pelo geólogo Galopim de Carvalho e as suas instalações foram construídas numa antiga pedreira, desativada desde 1986, após ter estado 25 anos a funcionar e influenciar a vida da terra. A exposição apresenta uma sequência em que são dadas a conhecer as componentes do quartzo, as suas propriedades e as aplicações possíveis. Simultaneamente, é contada a História do Monte de Santa Luzia, onde o Museu está instalado.
O Museu tem também um espaço dedicado às crianças, que podem observar, à lupa, pedaços de rochas e minerais, ou jogar no computador… sempre jogos relacionados com o tema “QUARTZO”


Freguesia de Cavernães
- Igreja de Stº Isidro – fica no lugar de Cavernães – este templo quinhentista, do qual se conservam alguns elementos, foi renovado e ampliado durante o séc. XVIII. Dos valores que ficaram do templo primitivo podem destacar-se duas grandes pinturas, que hoje estão integradas num retábulo setecentista

- Capela de Nª Srª da Saúde em Repeses
Freguesia de Côta
- Pinturas Polícromas Megalíticas – estas pinturas decoravam a parte interior dos esteios de uma anta – linhas onduladas, traços ramiformes e outros motivos – atraíram as atenções de arqueólogos nacionais e estrangeiros, pela sua riqueza pictórica e simbólica mas também por serem únicas. A determinada altura foram atribuídas à Arca de Queiriga, onde o arqueólogo Leite de Vasconcelos tinha descoberto alguns esteios com figura, humanas e animais, pintadas a ôcre. As pinturas mais b em conservadas e interessantes estão expostas no Museu Antropológico do Porto.

- Conjunto de Sepulturas escavadas na rocha, que se considera datarem de antes da ocupação romana
- Várias Mamoas e Antas, do período Neolítico, em Baixinho das Moitas e Fonte da Malga.

Freguesia de Fragosela
- Igreja Matriz – em Fragosela de Cima, cuja padroeira é Nª Srª da Graça

- Capela de Nª Srª das Candeias – em Fragosela de Baixo, dedicada a Nª Srª das Candeias

- Capela de Nª Srª das Dores – fica em Prime, sendo o orago Nª Srª das Dores

- Capela de Nª Srª da Guia – fica no lugar de Espadanal e é dedicada a Nª Srª da Guia

- Capela de S. Sebastião – fica em Fragosela de Cima, sendo dedicada àquele Santo

- Vários Cruzeiros, em Fragosela de Cima e de Baixo – aqui está um exemplar, de Fragosela de Cima

- Vários Chafarizes, de que aqui está um exemplo, situado em Prime

- Estrada Romana – fica no lugar de Espadanal, na região das Quelas e do Patarrego e aí podem encontrar-se vários troços da estrada romana, em bom estado de conservação

- Lagareta – fica no lugar de Prime, na zona do Verrigo e é um monumento em bom estado de conservação

- Poldras da Silveira - é um conjunto de pedras, em bom estado de conservação e relativamente grandes, alinhadas, que permitiam a travessia do Rio Dão

Freguesia de Mundão
- Igreja Matriz de Mundão

- Chafariz de Chafurdo

Freguesia de Ranhados
- Igreja Paroquial de Ranhados

- Belo exemplar de Bomba de Água

- Cruzeiro

- Troço de Estrada Romana, em relativo bom estado

- Forno Comunitário

- Sepultura Escavada na Rocha

Freguesia de Ribafeita
- Ponte Romana – na povoação de Covelas. Ponte sobre o rio Vouga, parte da estrada romana que ligava Viseu ao Porto. Hoje em dia, resta um arco em pedra, uma vez que toda a parte superior foi arrastada pelas cheias.

- Rochedos Insculturados – ficam localizados junto à Capela de Stª Bárbara. São sete pequenos rochedos com espirais e um par de pegadas e ainda um motivo não identificável, mas semelhante à figura de um animal.

- Penedo do Gato–em Ribafeita – Penedo cuja forma lembra um gato deitado, com insculturas, em abundam as pegadas de vários tamanhos. Foi muito danificado pelos caçadores de tesouros.

- Pedra Lufinha – é também conhecida como pedra da cobra, eventualmente pelas espirais nela gravadas. São dois penedos, eventualmente eram um só, com vários motivos gravados – um labirinto, espirais e um reticulado.

- Lagareta dos Mouros – fica em Seganhos –é constituído por uma pia com cerca de 1,5 m2 e um canal central, retangular, para escorrer os líquidos. Encostado à pia terá havido uma outra estrutura, da qual resta um círculo e que serviria para esmagar as uvas.

Freguesia de S. Pedro de France
- Igreja Matriz - fica no lugar de Figueiredo

- Capela de Nª Srª do Rosário, em Figueiredo
- Capela de S. João – no lugar de Travassos
- Capela de S. Lourenço – fica no lugar de Outeiro
- Capela de Santa Luzia – no lugar de Forniçô
- Capela de Santo Amaro – no lugar de Lamaçais
- Inscrições Gregas Penedos Srª da Pena – Carvalhal

- Freguesia de S. João de Lourosa
- Termas de Alcafache, Spa Termal – ficam num local aprazível e recôndito, rodeado por densos pinhais, ao fundo do Vale do Dão.
Como muitos estabelecimentos termais tem sido remodelado e inovado, adotando outras terapias, mais adaptadas aos nossos tempos mas sempre com base nas propriedades terapêuticas daquelas valiosas águas. Elas são indicadas para vários tipos de problemas, como muitos dos das vias respiratórias, outros dermatológicos e ainda muitos do foro músculo-esqueléticos e ainda o reumatismo.
