importante existente na capela é a de S. Pedro, do séc. XV.

-Teatro Alves Coelho – não sendo embora monumento de arquitetura marcante, é exemplo do empreendimento de naturais da terra e das contribuições que concorreram para a construção deste teatro. Das figuras mais importantes deste processo podemos salientar Saúl Brandão, como impulsionador, o escultor Aureliano Lima – autor dos baixos-relevos da frontaria – e o pintor Guilherme Filipe, que executou várias pinturas da sala de teatro

Benfeita
É uma das Aldeias de Xisto do Concelho de Arganil – tetra de hortas, pecuária e olivicultura, fica também inserida na Serra do Açôr. Nas suas ruas se encontra a frescura das ribeiras que a atravessam; ver o moinho do Figueiral, prova do antigo aproveitamento da força da água, ver o alambique, a Torre da Igreja ou Torre da Paz, de 11 m de altura, e a Igreja Paroquial propriamente dita. Subir à Fonte das Moscas para apreciar o panorama. O casaria, os passadiços…

Côja
- Igreja Paroquial de Côja – de linhas setecentistas, terá sido reconstruída no séc. XIX. O orago é S. Miguel. Tem imagens de madeira do séc. XVII, algumas vindas de conventos ou colégios universitários de Coimbra. No interior bela talha.

- Capela da Srª da Ribeira – fica junto à Ribeira da Mata, em Côja, foi reconstruída no Séc. XIX, sendo que a porta e a janela são do séc. XVIII, tal como o retábulo de madeira dourada e policromada. No nicho central existe uma imagem de calcário da virgem com o menino, do séc. XVI.
- Capela de Santo António – data do final do séc. XVIII e é hoje a capela mortuária. No interior, tem esculturas em calcário do séc. XV
- Pelourinho – é, originalmente, manuelino, de haste oitavada e capitel

- Várias casas antigas, a maioria do séc. XVIII, podem ser encontradas em Côja

Folques
- Mosteiro de Folques – tem dois andares, sendo que a parte mais antiga é o claustro. Os lados Norte e nascente são manuelinos. A nascente há outro claustro com arcadas simples no rés-do-chão e alas habitadas no 1º andar, obra do séc. XVIII.

- Capela de S. Pedro – era, inicialmente do Mosteiro de Folques mas, após a sua extinção, passou para as mãos de um particular e passou a ser a igreja paroquial. Foi construída no séc. XVIII, com alguns retoques manuelinos, como a mísula que sustenta o púlpito e a pia de água benta.

Piódão
Piódão, para além de freguesia de Arganil é uma das “Aldeia Históricas” e, simultaneamente poderá incluir-se nas Aldeias de Xisto do Concelho de Arganil. Tem também a classificação de “Imóvel de Interesse Público”.

Fica na Serra do Açôr, “com uma implantação de escarpa abrupta e uma estrutura de malha cerrada e traçado sinuoso, bem adaptada à necessidade do espaço envolvente”. Os pastores lusitanos foram atraídos para esta serra pela existência de vegetação e muitas nascentes. Na Idade Média formou-se um pequeno povoado que foi denominado Casas Piódão, transferido para a atual localização devido à instalação de um Mosteiro de Cister, de que não restam vestígios, e que localizam o lugar no séc. XIII. Ao Mosteiro de Cister estará ligada a antiga invocação de Stª Maria, comum às Abadias Cistercienses, na Igreja Matriz do Piódão.
- Igreja do Piódão – Pensa-se que o edifício primitivo date do séc. XVII. Sofreu alterações no séc. XVIII e, no final do séc. XIX estava em ruínas. Foi reconstruída pelo Padre Manuel Fernandes Nogueira, que arquitetou a nova fachada, que sobressai no conjunto das casas de xisto.

Pombeiro da Beira
- Capela da Rainha Stª Isabel – Foi fundada no séc. XVII, no lugar de Póvoa da Rainha Santa. Planta octogonal, tem cúpula alta e porta retangular ornada com forte cornija. Retábulo com pinturas do séc. XX
- Igreja de Pombeiro da Beira – a actual igreja é uma reconstrução da que foi inaugurada na noite de Natal de 1622, como é relatado pelo Visconde de Sanches Frias no seu livro “Pombeiro da Beira”. Tem três naves e capela mor. No interior, à direita, o túmulo de Mateus da Cunha, senhor de Pombeiro, que data do 1º quartel do séc. XVI, em estilo manuelino.
- Pelourinho – foi destruído e, durante muitos anos ignorava-se o destino das suas pedras. A Junta de Freguesia recuperou o fuste e o remate, que se encontravam numa empena da Capela de Stº António, na mesma freguesia, e construiu o pelourinho que ostenda as armas dos Cunhas, antigos senhores de Pombeiro da Beira

S. Martinho da Cortiça
- Igreja Matriz – o edifício é do séc. XVII e foi construído em grés regional e tem cúpula em tijolo. O retábulo principal é de madeira dourada, de final do séc. XVII e o altar-mor tem o frontal formado de azulejos sevilhanos, de relevo, do Séc. XVI.
- Ponte da Mucela – é um destacado exemplar da arquitetura gótica civil. Foi mandada construir em 1298, pelo tesoureiro de D. Dinis, Pero Salgado, para substituir uma romana. Tem quatro arcos.

Sarzedo
- Igreja Paroquial – data do séc. XVIII e tem como orago S. João Batista.
Vila Cova de Alva
É outra das Aldeias de Xisto, que beneficia também da presença de um rio, da frescura e limpidez das suas águas. Em redor, os montes envolvem a Vila. Os espaços públicos e os monumentos referidos abaixo são razões suficientes para uma visita.

- Convento de Stº António – pertenceu aos franciscanos da província da Conceição do Brasil. Foi fundado por um natural de Arganil que decidiu lá passar os seus últimos dias. Foi construído no séc. XVIII. A Igreja segue a linha das da Ordem, com cadeiral de castanho. Os retábulos são em magnífica talha, bem como as esculturas que lá se encontram, do início do séc. XVIII.

- Igreja Paroquial de Vila Cova de Alva – é dedicada a Nª Srª da Natividade, datando a fachada de 1712. Os cinco retábulos existentes na Igreja são da 1ªmetade do séc. XVIII, em madeira dourada com colunas torcidas.
- Igreja da Misericórdia – fica na praça do pelourinho, com frontaria muito interessante do séc. XVIII. De referir o nicho existente, com uma escultura da Virgem com o Menino, dos séc. XV/XVI.
- Pelourinho – é do séc. XVI, manuelino, com fuste octogonal de granito emoldurado na base e com capitel coroado de agudo remate.
