Viana do Castelo
- Chafariz da Praça da República – séc. XVI, obra do mestre canteiro João Lopes, O Velho, que construiu outros, como o de Caminha e de algumas cidades galegas. Era este o local de abastecimento de água, durante vários séculos, na cidade. Hoje em dia, impõe-se pela monumentalidade.

- Antigos Paços do Concelho – séc. XVI; esta Casa da Câmara foi construída neste local, fora de portas, depois de o edifício onde se reunia a Câmara ter sido ocupado pela Igreja de Santa Maria Maior, que no presente é a Sé de Viana do Castelo. É constituída por dois andares, o nobre, onde se reuniam os vereadores e, o piso térreo – uma arcada onde se abrigava a população e os escribas que redigiam requerimentos e exposições à Câmara, a quem não sabia ler nem escrever.

- Edifício da Misericórdia e Igreja – data do séc. XVI. Foi construído no final do séc. XVI (1589), para albergar a confraria da Misericórdia de Viana que, tendo sido criada em 1520, se desenvolveu de forma inesperada. Foi chamada a “Casa das Varandas”. É exemplar único da arquitetura renascença e maneirista, com influências italiana e flamenga. Em 1716, foi iniciada a restauração da Igreja, parte do edifício, obra que foi entregue ao engenheiro militar vienense, Manuel Pinto de Vilalobos. O interior é decorado com talha e belos painéis de azulejos. No teto, podem ver-se também belíssimos frescos.

- Hospital Velho – foi construído em 1468, por João Paes, como albergue para os peregrinos de Santiago. No séc. XVI foi restaurado, datando a fachada, dessa altura. As janelas manuelinas e, sobretudo, a inscrição sobre a entrada são disso a prova, uma vez que os algarismos árabes não eram utilizados, em 1468. A pedra d’armas e o nicho, sobre a porta são já acrescentamentos do séc. XVII.O pátio interior é também quinhentista – a ele se acede por três arcos muito largos e abatidos.
- Casa dos Nichos – séc. XV, mantém duas belas esculturas góticas, sobre as quais pairam espécie de dossel que representa cenas da Anunciação. Em tudo o mais a “Casa dos Nichos” foi sujeita a várias e grandes remodelações

- Sé, antiga Igreja Matriz – séc. XV – é de estrutura maciça, românica, embora denotando alguma influência gótica. É hoje a Sé de Viana, mostrando um portal ogivado, recortado por três arquivoltas, muito decoradas e suportadas por seis esculturas, representando os apóstolos – S. Pedro, S. Paulo, S. João, S. Bartolomeu, S. Tiago e Stº André

- Casa dos Costa Barros – data do séc. XVI, esta casa senhorial do tempo dos Descobrimentos. Na fachada de salientar uma janela monumental, renascentista com motivos manuelinos e platerescos – esta é a mais bela e imponente janela manuelina da cidade

- Estátua de Viana – séc. XVIII – a estátua foi mandada construir por José António Freire de Andrade, Conde da Bobadela e Governador de Armas da província do Minho. Como o Templo/Monumento de Santa Luzia é um ex-libris de Viana do Castelo. É constituída por uma figura feminina, de vestes ondulantes, na mão uma caravela, rococó, que se impõe a todo o conjunto e que simboliza Viana e a sua vocação marinheira. No pedestal, quatro bustos simbolizam os continentes – europa, ásia, áfrica e américa – “os quatro cantos do Mundo”- e a vocação mareante e mercantil de Viana.

- Capela das Almas – séc. XIII/XVIII, esta igreja foi a primeira Igr. Matriz de Viana do Castelo, conhecida por Matriz Velha, tendo passado a chamar-se Capela das Almas pelo facto de o seu adro ter sido lugar de enterramento, desde o tempo de D. Afonso III e até finais do séc. XIX. Da construção inicial, no séc. XIII, restam o arco sólio, na parede sul e a crus de cabeceira. Tudo o resto data da reedificação e ampliação feita em 1719, seguindo a arquitetura barroca setecentista.

- Ponte Eiffel – séc. XIX, foi inaugurada em 30 de Junho de 1878, época em que a arquitetura em ferro estava na moda, de acordo com o risco e cálculos da Casa Eiffel. Esta ponte, de comprimento considerável, atravessa o rio Lima e permitia não o tráfego rodoviário, como o ferroviário.

- Capela das Malheiras – séc. XVIII, o nome deve-se à família proprietária, os Malheiros Reimão. É um dos mais belos exemplares da arquitetura rococó construída em Portugal. A bela e elegante fachada, que é supostamente da autoria de Nicolau Nasoni, a capela tem um belíssimo retábulo em talha policromada que alguns críticos consideram a melhor talha rococó do minho

- Casa dos Abreu Távora (dos Condes da Carreira) – séc. XVI), o Palácio dos Abreu Távora, que mais tarde passaram a ser Condes da Carreira, é uma das mais belas casas senhoriais de Viana do Castelo, com as suas janelas e portas manuelinas, cujos elementos decorativos foram realçados pelas posteriores remodelações e restauros. Lá funciona, desde 1972, a Câmara Municipal

- Igreja da Caridade / Convento de Sant’Ana - séc. XVI/XX, a Igreja faz parte do antigo Convento de Sant’Ana, de freiras beneditinas, mandado construir pela nobreza, mas com o apoio da Câmara, para albergar as filhas dos nobres que não casassem, como era usual.
O Convento é de raiz gótica, obra de Pero Gale que, no séc. XVI também foi responsável pelas obras da Igreja Matriz. Foi ampliado, no séc. XVIII e, já nos final do séc. XIX, início do séc. XX foram realizadas as obras mais significativas do convento, que permitiram preservar a fachada da Igreja setecentista, em estilo barroco joanino e se reaproveitou o coruchéu manuelino, existente na torre.

- Teatro Municipal Sá da Bandeira – séc. XIX, é um edifício sóbrio, com elementos neoclássicos, como o teto abobadado com uma bela pintura a fresco, de João Baptista Rio. Tem ainda o pano de boca original.

- Casa dos Melo Alvim – séc. XVI, o mais antigo solar da cidade; tem janelas e ameias manuelinas, com elementos acrescentados nos finais do mesmo século. No interior, uma escada monumental, em granito.

- Museu Municipal / Palacete dos Barbosa Maciel - (séc. XVIII) – é neste palacete do séc. XVIII que está instalado o Museu Municipal onde pode ser vista uma das mais valiosas coleções de faiança portuguesa dos séc. XVII a XIX, que engloba peças da famigerada Fábrica de Louça de Viana. Tem também uma importante coleção de mobiliário português do séc. XVIII, para além de consideráveis coleções de pintura, arte sacra e azulejaria portuguesa e hispano-árabe.

- Igreja de S. Domingos – séc. XVI – a igreja é o que ficou do Convento de Santa Cruz, fundado por Frei Bartolomeu dos Mártires, célebre pela sua participação no Concílio de Trento, foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em 2001.
A Igreja foi construída entre 1566 e 1576, de acordo com o “risco” de Frei Julião Romero, dominicano como Frei Bartolomeu dos Mártires, e que já tinha sido o responsável pela construção da Igreja de S. Gonçalo de Amarante. No interior podem encontrar-se vários altares de talha dourada de que se salienta o grandioso retábulo do braço norte do transepto, que é em “talha gorda”, da responsabilidade de José Álvares de Araújo, segundo desenho encomendado pela confraria do Rosário.

- Igreja da Srª da Agonia – séc. XVIII. O edifício que hoje vemos é o que resultou da reconstrução de uma capela antiga, no séc. XVIII. Barroca, são de destacar os retábulos dos altares, em “talha gorda”, especialmente o que relata a Paixão. A torre data de 1868 e foi construída sem ligação ao edifício central, para não impedir as voltas em torno da igreja, em romagem.

- Forte ou Castelo de S. Tiago da Barra – séc XV/XVII, será do reinado de D. Afonso III a primeira fortificação na foz do Rio Lima. No entanto, a data mais certa da primeira construção de uma fortaleza, naquele local, é no séc. XV, terminada já no reinado de D. Manuel I – o facto de serem notórios alguns elementos arquitetónicos manuelinos, como a “Torre de Roqueta”, suporta esta ideia. Já no séc. XVI foram feitas obras de beneficiação e, já sob a dominação espanhola foi edificada a fortaleza tal como hoje a vemos e de acordo com os planos do mais famoso projetista de edifícios militares, da época – Fillipo de Terzi

- Citânia de Stª Luzia (Povoado Castrejo Romanizado) – é localmente conhecida como “Cidade Velha”, um dos castros mais conhecidos e que mais elementos trouxe para o estudo da Proto-História e da Romanização, no Alto Minho. A sua localização permitia-lhe dominar vastas áreas da zona litoral e ribeirinha e, sobretudo vigiar o movimento de entrada e saída na foz do Rio Lima que, naquela altura, era navegável em grande parte da sua extensão. É um castro com caraterísticas arquitetónicas muito próprias, sendo as casas circulares com um vestíbulo ou átrio que, por vezes tinham fornos de cozer pão.

- Navio Hospital Gil Eanes – este navio foi construído em Viana do Castelo, em 1955 e foi um grande suporte para todos os que estiveram envolvidos na pesca do bacalhau. Era um navio hospital que prestava assistência a embarcações que pescavam nos bancos da Terra Nova e Groenlândia. Hoje, está transformado em núcleo museológico e pousada da juventude.

- Biblioteca Municipal – o edifício, da autoria de Siza Vieira, foi já construído no séc. XXI, entre o Rio Lima e o centro histórico de Viana do Castelo. A luz natural está presente em todos os espaços, sobretudo nas salas de leitura.

- Museu do Traje – séc. XX. O museu, que funciona desde 2004, está instalado no edifício onde funcionava, antigamente o Banco de Portugal. Aqui é mostrada toda a riqueza etnográfica do traje tradicional vienense, bem como um conjunto de utensílios usados na confeção artesanal de algumas peças de vestuário.

- Basílica de Santa Luzia (Séc. XX) – foi edificada no monte de Stª Luzia, em posição estratégica que lhe permite, simultaneamente, dominar e abençoar a cidade de Viana do Castelo. É da autoria do arquiteto Miguel Ventura Terra (1866-1919) que era, na altura, muito considerado, quer em Portugal quer no estrangeiro.
A Basílica é um exemplo de arquitetura revivalista, reunindo elementos neorromânicos, neobizantinos e neogóticos, harmoniosamente.
A obra, cujo projeto datava de 1898, foi iniciada nos primeiros anos do século XX e a Igreja aberta ao culto em Agosto de 1926, já depois da morte do autor. Foi só em 1943 que a obra de todo o conjunto, foi dada como concluída.

- Centro Cultural de Viana do Castelo – foi construído recentemente, sendo o traçado da autoria do Arquiteto Eduardo Souto Moura, numa área nova da cidade. É um espaço destinado a eventos culturais e desportivos, que pode também acolher eventos de grande dimensão como concertos, cinema, congressos, exposições e feiras.

- Museu do Ouro - Todo o espólio do Antigo Museu da Ourivesaria pode ser encontrado no Museu do Traje.

- Ourivesaria Freitas – foi fundada em 1920 por Joaquim Simões de Freitas, continuando a atividade da Ourivesaria Lopes, pertencente a um familiar e que existia desde 1880. Em 1945 mudou para o local onde se encontra hoje, tendo sido herdada pelo atual proprietário, em 1975. Localizado dentro das antigas muralhas, as suas montras dão especial relevo à Ourivesaria Tradicional Portuguesa, sobretudo na área da filigrana, que é produzida por uma das oficinas de Gondomar com quem a Ourivesaria Freitas mantém parceria para a produção das peças criadas pelo seu proprietário, Manuel Rodrigues de Freitas.
Para além da filigrana, em que são criadas lindas peças, como as tradicionais arrecadas, os corações, os brincos, são também famosos os colares de contas de Viana. Baseiam-se em elementos semelhantes de civilizações primitivas – a mais antiga conta, em ouro maciço, foi encontrada na região de Sintra, datava do III milénio a.C.
As atuais contas de Viana “descendem” das gregas, fenícias, romanas e etruscas – são ocas, e têm uns enfeites em filigrana – tradicionalmente, o colar era comprado conta a conta, com as economias que a mulher ia fazendo e, normalmente, não rodeavam todo o pescoço sendo ligadas por um fio de algodão, vermelho, amarelo ou azul, que terminava atrás num “pompom”, na mesma cor. O colar tinha também, normalmente, uma “pendureza” – uma borboleta, uma cruz ou uma custódia, qualquer delas em filigrana

Freguesia de Areosa
- Fortim da Areosa – séc. XVII/XVIII. Este fortim foi construído para defesa da costa, contra ataques espanhóis durante as guerras da Restauração e, mais tarde, durantes as invasões francesas. Também nas lutas liberais, no séc. XIX ela desempenhou a função para que foi construída. O Fortim da Areosa fazia parte de um conjunto de fortalezas, estrategicamente implantadas, e que faziam parte da linha defensiva que ia de Vila Nova de Cerveira para sul.

- Forte – data do séc. XVIII e é conhecido por Castelo Velho. Fica na Praia do Porto da Vinha e, claro, destinava-se à defesa da costa.
Freguesia de Barroselas
- Igreja de Barroselas - teve origem num mosteiro beneditino que, em 1126 foi doado a D. Paio Mendes. Nesta altura, Barroselas era designada por Capareiros.

- Ponte de Barroselas – antiga ponte românica, dos séc. XII/XIV., com arco de volta perfeita mas, hoje, sem tabuleiro – séculos mais tarde foi construída uma nova ponte, próxima desta
Freguesia de Carreço
- Núcleo Museológico dos Moinhos de Vento de Montedor – esta foi a forma de recuperar um moinho de vento de velas trapezoidais, de madeira, muito comum no norte mas de que só este resta. Próximo deste existe um de velas de pano, onde pode ser obtida muita informação sobre os moinhos, a região.

- Praia e Farol de Montedor – é dominada pelo Monte do Montedor e o farol. Esta região foi habitada desde a Pré-História, tendo sido encontrados muitos vestígios arqueológicos, entre os quais gravuras rupestres.

- As salinas ali existentes, designadas “pias salineiras”, na Praia de Fornelos, Junto a Montedor, existiriam já na época romana
- Núcleo Museológico Agro Marítimo de Carreço – mostra a forma tradicional de cultivo da terra, intimamente ligada à atividade marítima, como a apanha do sargaço, a pesca, a apanha de moluscos. Dispõe de alfaias agrícola e, curiosamente, de fotografias de António Silva (anos 50 e 60)

Freguesia de Castelo do Neiva
- Núcleo Museológico do Sargaço de Castelo de Neiva – a apanha do sargaço (algas marinha) sempre foi muito importante para a atividade agrícola desta região, dado que era um fertilizante natural e sem grandes custos. Neste espaço, são mostrados os artefactos, os trajes, como a branqueta (o vestuário, em lã, branco, que os sargaceiros usavam para ir ao mar). São, também, lembrados esses tempos e transmitidas informações sobre aquela prática, já em desuso.
São também dadas informações sobre as algas e os benefícios que trazem para a saúde.

Freguesia de Darque
- Núcleo Museológico de Arquitetura Popular de Darque – funciona na antiga escola primária da Senhora das Oliveiras e mostra como existe um tipo de casa tradicional, com características próprias, no centro histórico de Darque, entre a Igreja de S. Sebastião e o Cais Velho. Essas casas refletem o modo de vida da altura, em que a vida agrícola, de comércio e de transporte de produtos coexistiam e eram o modo de vida de muitas famílias. O Núcleo pretende despertar o interesse na preservação destas casas, com a sua intervenção.

Freguesia de Geraz do Lima
- Núcleo Museológico de Stª Maria de Geraz do Lima – este núcleo alberga os achados arqueológicos que foram encontrados aquando de obras de ampliação e restauro da Igreja Paroquial de Stª Maria de Geraz do Lima . As inscrições, uma delas de 1173, dá conta de uma reedificação da igreja. Outros elementos, arquitetónicos, encontrados na escavação que se seguiu, dão conta de que aquela igreja terá sido, originariamente, pré-românica. Foram exumadas próximo de 150 sepulturas, de épocas diferentes.
- Igreja Paroquial de Santa Maria de Geraz do Lima – como dito acima, trata-se de uma igreja pré-românica, que foi sofrendo várias alterações ao longo dos tempos

- Igreja Paroquial de Santa Leocádia de Geraz do Lima - também esta igreja teve origem no séc. XII e foi sofrendo alterações bastante sensíveis. No interior vê-se uma pintura mural, danificada.

- Museu de Carros de Cavalos – está instalado na Quinta da Bouça, em Santa Leocádia de Geraz do Lima e dispõe de uma belíssima coleção destes carros que foram adquiridos e restaurados pelo Dr. Lopo de Carvalho. Alguns pertenciam à família mas todos eles são exemplares lindíssimos, admiráveis e alguns são mesmo raros.

Freguesia de Meadela
- Museu da Fábrica da Louça de Viana – a Fábrica da Louça de Viana existe, na Meadela, desde 1945, tendo passado, a partir dos anos 70 do séc. passado, a reproduzir peças da Fábrica de Darque.
O Museu da Fábrica, que está aberto desde 2005, mostra peças deixados por vários e bons artistas, como Araújo Soares, Fernanda Soares e António Pedro, entre outros. Uma outra parte do museu mostra as fases de fabrico das peças cerâmicas e tem sempre um artista a mostrar como se pintam e decoram as mesmas.

- Igreja de Stª Cristina – data do séc. XVII (1610) e terá sido restaurada e no séc. XVIII. Barroca, de fachada exuberantemente decorada, nomeadamente à volta do óculo do tímpano e no frontão do portal. No interior tem retábulos neoclássicos e retábulo-mor em talha dourada. No adro, existe um cruzeiro que tem inscrita a data de 1633

Freguesia de Montaria
- Moinhos de Água da Montaria (Núcleo Museológico) – existiam, nesta freguesia, 42 moinhos de água, num sistema de propriedade partilhada – ela era repartida por várias famílias e eram criadas regras e laços comunitários, relativamente à posse e utilização dos moinhos.
Até ao presente, foram recuperados 14 daqueles moinhos que constituem o núcleo museológico e que podem ser visitados, mediante percursos pedestres a partir da sede do núcleo, percorrendo a Serra d’Arga, as suas paisagens e, eventualmente, presenciar alguns trabalhos agrícolas, se for a altura.

Freguesia de Nogueira
- Núcleo Museológico do Pão e Azenha do Outeiro – a funcionar numa escola primária desativada, é aqui recriado todo o Ciclo do Pão, desde o cultivo do cereal até à cozedura do pão. Foi ali montado um forno a lenha, onde é cozida a broa, que pode ser provada, acompanhada de mel das encostas da serra. Pode ainda visitar-se uma azenha onde era moído o grão e obtida a farinha.

Freguesia de Paçô
-Forte de Paçô – classificado como imóvel de interesse público.
Próximo, encontramos edifícios de granito, “casas do mar tradicionais” ou “aprestos de pesca”, para abrigar os barcos e os apetrechos da apanha do sargaço.
Freguesia de Perre
- Igreja Paroquial – como muitas nesta região do País, já era referida nas inquirições de 1258, mandadas fazer por D. Afonso III.

Freguesia de Portuzelo (Stª Marta)
- Igreja de Santa Marta de Portuzelo – a igreja já existia em 1258, por altura das inquirições de D. Afonso III. Hoje pode ser vista como neoclássica, de planta longitudinal, com capela-mor mais estreita e baixa, uma torre adossada e fachada com um portal em arco de volta perfeira. No interior podemos salientar dois púlpitos e o retábulo

Freguesia de Subportela
- Igreja de S. João o Novo – no Monte de S. João

- Igreja Paroquial – foi construída nos séc. XI ou XII, como provam os elementos românicos e góticos existentes mas, devido a restauros e obras, ao longo dos tempos o que mais sobressai são características renascença e barrocas.

Freguesia de Vila Mou
- Igreja de Vila Mou – terá feito parte do Mosteiro de S. Salvador da Torre, no séc. X. No séc. XIII o couto deste Mosteiro abrangia várias terras, entre elas Vila Mou.
A Igreja foi restaurada em 1892 e, nessa altura foram descobertos capitéis visigóticos ou pré-romanos, que foram levados para o Museu Municipal de Viana
