Santarém
- Capela de Nª Srª do Monte MN – do Séc. XII, foi construída no outeiro do Monte, próximo da calçada do mesmo nome. Gótica, passou por várias convulsões ao longo dos séculos e está hoje classificada como Monumento Nacional.

- Casa Museu Passos Canavarro - citada também por Almeida Garrett, mostra pintura, mobiliário, procela, etc.
- Casa Museu Anselmo Braamcamp Freire – fica num palacete ribatejano do Séc. XIX. Podem ser vistas pinturas, esculturas, mobiliário, peças decorativas em louça, faiança, vidro, marfim, mármore e metal, bem como gravuras.
- Fonte das Figueiras ou Fonte Mourisca – Chafariz gótico do Séc. XIII / XIV

- Igreja da Misericórdia, MN – data do Séc. XVI, foi construída pelo arquiteto real Miguel Arruda. Foi muito danificada pelo terramoto de 1755, tendo a fachada sido substituída por outra, barroca. No interior, existe um órgão de tubos.

- Igreja de Nº Srª da Conceição (Sé), MN – tem estrutura e fachada maneirista, construída entre 1672 e 1711. Tem também um órgão de tubos.

- Igreja de Nª Srª da Graça (de Stº Agostinho), MN – gótica, apresenta fachada com rosácea e portal flamejante

- Igreja de Nª Srª da Piedade, IIP (Imóvel de Interesse Público) – construída em 1664, tem um órgão de armário
- Igreja de Nª Srª da Assunção de Marvila, MN – foi reconstruída no início do Séc. XVI, em cima de uma estrutura gótica, pré existente. Paredes revestidas de azulejos. O pórtico desta igreja é manuelino. Tem também um órgão de tubos.

- Igreja de Nª Srª de Jesus do Sítio ou Igreja do Hospital de Jesus Cristo de Santarém, MN – faz parte do Convento dos Franciscanos da Ordem Terceira. O Convento foi transformado em hospital, no Séc. XIX e hoje é um estabelecimento de ensino e sede da Stª Casa da Misericórdia. Tem um órgão de tubos.

- Igreja de S. Nicolau, MN – maneirista, data de 1613 e resulta da reedificação da antiga igreja gótica destruída por um incêndio. Tem um órgão de tubos.

- Igreja de Stª Cruz, IIP – construída no Séc. XIII, gótica, fica na freguesia de Stª Iria da Ribeira
- Igreja de Stª Maria de Alcáçova, IIP – foi fundada em 1154, sete anos depois da conquista de Santarém aos Mouros. Em meados do Séc. XIII, passa a ter funções de Capela Real, que desempenhou até 1834.
- Igreja de Stº Estêvão (do Stº Milagre) – fica num dos locais mais antigos do burgo escalabitano, antiguidade atestada pelas características da malha urbana e pelas construções que a rodeiam. Está relacionada com a Lenda do Milagre de Santarém, ocorrido em meados do Séc. XIII e que relata o roubo e profanação de uma hóstia consagrada por uma residente nesta paróquia. A igreja era primitivamente gótica, tendo sido reconstruída no Séc. XVI
- Igreja de Stª Clara, MN – data de 1259, tendo sido, simultaneamente construído o Convento de Stª Clara.

- Igreja do Cemitério dos Capuchos – foi mandada construir pelo Município, em 1865, sem grande valor arquitetónico.
- Mosteiro de Stª Maria de Almoster, MN – foi fundado por D. Berengária Aires, dama da corte da Rainha D. Isabel. A Igreja segue a tipologia do gótico mendicante.

Mosteiro de S. Francisco, MN – foi fundado no Séc. XIII, em estilo gótico mendicante.

- Núcleo Museológico de Arte e Arqueologia da Igreja de S. João de Alporão, MN – a Igreja foi construída no Séc. XII, sofreu várias vicissitudes, tendo sido até teatro até que, no séc.XIX, foi reconhecido o seu valor e classificada como Monumento Nacional.

- Muralhas das Portas do Sol – pouco resta das fortificações de Santarém. As Portas do Sol, hoje varanda panorâmica da cidade, assentam sobre essas mesmas muralhas de que restam três torreões, sendo visível um troço da Porta de Santiago. O espaço foi ajardinado em 1896 e é hoje a sala de visitas de Santarém.

- Torre das Cabaças / Torre do Relógio – Núcleo Museológico do Tempo – a velha Torre do Relógio, conhecido por “Cabaceiro” ou Torre das Cabaças é um dos emblemas de Santarém. Data do Séc. XV e foi construída em cima de uma torre do recinto muralhado da Vila medieval, ligada à Porta de Alporão.

- Palácio de Eugénio da Silva ou dos Meneses – do Séc. XVII, é onde funciona , hoje, a Câmara Municipal.
- Templo Romano de “Scallabis” é uma estrutura quadrangular com cerca de 15 m2, que, de acordo com os especialistas, seria um pódio de um templo romano da antiga Scallabis, que dataria do século I a.C. Num dos lados veem-se vestígios da parede que constituía o recinto do templo. Ele fica num planalto, num recanto formado por dois panos de muralha que ali se encontram, entre a Porta de Santiago e a Igreja de Stª Maria da Alcáçova

- Mercado Municipal de Santarém – foi inaugurado em 1930, para substituir o que existia, ao ar livre. Tem 55 painéis de azulejos, nos vãos das portas exteriores das lojas, que não estavam previstos no projeto de Cassiano Branco.

- Estação de Santarém - Caminhos de Ferro - a estação de Santarém, edifício bastante grande, com telheiro a proteger a gare e os azulejos, águas furtadas e peça decorativa em cada canto de beirado. A temática destes painéis é o conjunto das atividades agrícolas, a criação de gado, os campinos e, também os monumentos da cidade, considerada capital do gótico. Dos azulejos dedicados aos monumentos da cidade, merece particular menção os dedicados ao interior do claustro do Convento de S. Francisco. Os azulejos da estação datam de 1927 e são da autoria de J. Oliveira.

Ribeira de Santarém
- Igreja de Stª Iria – data do séc. XII, tendo sido reconstruída no séc. XVII. A fachada, barroca, data do Séc. XVIII. No interior, azulejos azuis e brancos, do Séc. XVIII, numa área anexa à sacristia. O altar, em talha dourada, alberga o famoso Cristo de Monte Iraz, escultura em madeira do séc. XIII, mostrando Cristo em posição peculiar.

LENDA: segundo o povo, a lenda vem de há muito, muito tempo, quando a referida imagem de Cristo se encontrava na Capelinha do Monte dos Olivais, entre Santarém e a Ribeira – junto dessa capelinha um fidalgo namorou uma camponesa e prometeu-lhe casamento, jurando pela oliveira próxima e pelo Cristo no altar da Capelinha e ausentando-se depois. Quando regressou, a mãe da rapariga, que a via definhar, pediu ao fidalgo que cumprisse a sua jura. Perante a sua recusa em admitir a jura e a cumprir a oliveira caiu no chão, com grande estrondo e o Cristo, a quem a mãe pediu ajuda e confirmação da jura feita, contorceu-se na cruz, apontando o dedo ao fidalgo. Este pediu perdão e cumpriu a promessa.
Alcanede
- Castelo de Alcanede – ocupa um pequeno monte, que terá tido ocupação pré-histórica. Os vestígios indicam que foi também ocupado e fortificado pelos romanos e, mais tarde, pelos mouros que ampliaram as fortificações. Mais tarde foi conquistado, definitivamente, por D. Afonso Henriques. No início do Sec. XX estava em completa ruína mas, em 1943, foi decretada a sua classificação como Imóvel de Interesse Público e, posteriormente, recuperado.
Pernes- Moinho Manuelino de Pernes - na Ribeira do mesmo nome, junto ao Rio Alviela. Ela faz parte de um conjunto de moinhos hidráulicos e azenhas do séc. XII, parte dos quais foram doados por D. Afonso Henriques à Ordem dos Templários, na época da conquista e povoamento desta zona do País. Foi reconstruído no final do séc. XV, tendo sido utilizado como habitação de recreio do Conde de Abrantes, para o que foi adaptado o piso superior, altura de que datam as janelas com molduras manuelino-mudéjar. No séc. XVII o moinho deixou de funcionar e o edifício abrigou uma série de fábricas e oficinas. Hoje pertence à Stª Casa da Misericórdia de Pernes.
- Igreja Matriz, dedicada a Nª Srª da Purificação, data do Séc. XVI, tendo sido alvo de várias e sensíveis modificações nos séc. XVII e XVIII
- Ponte Romana de Pernes
