O corte no valor da portagens do interior e ainda A28 e Via do Infante estava prometido para julho deste ano, mas afinal fica marcado para algures no calendário de 2021. A medida está sob análise do Ministério das Finanças, que agora estuda o impacto da medida na economia do País, tendo em conta a crise desencadeada pela pandemia, avança esta terça-feira o Jornal de Notícias.
O secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, explicou que “quem usar mais as autoestradas terá mais vantagens e uma maior redução na taxa de portagem”, sendo este o modelo que a Unidade Técnica do Ministério das Finanças estará a avaliar.
Já em fevereiro, o modelo anunciado em Conselho de Ministros passava por um desconto de quantidade, em que as viaturas de classe 1 e 2 teriam um desconto de 20% no valor das portagens entre o oitavo e 15º dia de utilização; e de 40% se utilizassem a autoestrada por 16 dias seguidos.
Nesta análise, que adiou uma decisão há muito reclamada por autarcas e empresários, o modelo poderá estar a ser simplificado, o que poderá significar diferentes descontos e diferentes beneficiários para as várias autoestradas abrangidas.
Às sete autoestradas inicialmente abrangidas por este corte, junta-se agora a A41 (Circular Regional Exterior do Porto): A28 (Porto-Viana do Castelo), A4 (Porto-Vila Real), A24 (Viseu-Chaves), A25 (Aveiro-Viseu), A23 (Castelo Branco-Covilhã), A13 (Coimbra-Torres Novas), A22 (Via do Infante).