Portimão

Porquê Portimão?

É comum associarmos Portimão a um destino paradisíaco e característico da zona algarvia, onde as praias são de areal longo e de águas cristalinas. E tal ideia é verdadeira — aliás, é impossível passar pela cidade e não molhar os pés na famosa Praia da Rocha —, mas não é a visão total. Portimão é uma cidade cujo pitoresco centro histórico, imponentes falésias e soberbos miradouros ajudam a escrever uma rica e vibrante cultura, que é vivida por todos aqueles que aqui passam. Portanto, pode contar com um bronze invejável durante a sua visita, mas há muito mais para descobrir nesta terra de pescadores, costumes centenários e paisagens de cortar a respiração. Saiba o que temos reservado para si.

Conhecer a história

Há dois marcos que registam os primeiros sinais de atividade humana em Portimão: os monumentos megalíticos da necrópole de Alcalar e a gruta com vestígios neandertais perto da Companheira. Tais estruturas fazem hoje uma ponte com a altura pré-histórica da região, contando a história de um povo que ainda dependia de práticas agrícolas para a sua sobrevivência. 

Os tempos seguintes mudaram o rumo da terra . A presença fenícia e cartaginesa fez de Portimão — tal como de outras regiões algarvias — um centro de grande relevância. No entanto, foram as presenças romanas e árabes, anos mais tarde, que fizeram com que a cidade se afirmasse como um núcleo urbano, conseguindo com que o seu misticismo ultrapassasse gerações e vivesse até aos dias de hoje. Devido ao desenvolvimento territorial da altura, Portimão recebeu foral em 1504, pelo rei D. Manuel I. A região voltou, no século seguinte, a mostrar a sua importância durante a época dos Descobrimentos, onde a então Vila Nova de Portimão foi palco de uma significativa expansão comercial portuguesa. Por esta altura, com a construção do Colégio dos Jesuítas, em 1707, e da Igreja Matriz, viviam-se tempos de glória e prosperidade.

A crescente, mas tímida, estabilidade comercial abriu portas para que se desse o desenvolvimento industrial: a cidade tinha ultrapassado severas dificuldades com o terramoto de 17755 e via como necessidade solucionar a falta de infraestruturas; como tal, a criação da atual área ribeirinha de Portimão não só criou empregos, como deu (mais) independência à população.

É construído juntamente o Cais, ponto de apoio para a intensa atividade piscatória. E consequentemente todo este crescimento levou a que a vila fosse elevada a cidade em 1924, por obra do então-Presidente Manuel Teixeira Gomes, natural de Portimão.

Já cidade, a ótica organizacional mudara: num mundo ainda a recuperar da I Guerra Mundial, as vendas da indústria piscatória diminuíram, as máquinas de produção envelheceram e a concorrência estrangeira, nomeadamente de fábricas marroquinas, dominou o mercado. Tais mudanças fizeram com que os portimonenses se focassem num novo alicerce: o turismo. Desta forma, a hotelaria e a restauração conseguiram absorver muitos dos antigos operários, com a construção dos hotéis Penina e do complexo da Torralta. Hoje, tais setores são o motor económico da cidade.

Em busca dos sabores

Onde ficar

Não faltam locais impressionantes e sublimes para passar as suas noites em Portimão. Entre hotéis luxuosos a pousadas caricatas, há uma lista de opções à sua espera – e com descontos para os sócios do clube. O Pestana Blue Alvor é o primeiro hotel All Inclusive de 5 estrelas, onde pode contar com um resort de luxo que inclui refeições deliciosas, mergulhos nas várias piscinas exteriores, tratamento de spa e sem esquecer um Kids Club para os mais pequenos. Se reservar a sua estadia com o ACP, beneficia até 15% de desconto através do Grupo Pestana.

Se o seu objetivo não é passar dias de toalha estendida, aconselhamos o Boutique Hostel, situado no centro histórico de Portimão. Simpático e acolhedor, é o sítio ideal para descansar depois de um dia a conhecer a cidade. E não se esqueça: se for sócio ACP, tem um desconto de 10% no momento da sua reserva.

Um dia em Portimão

Itinerários possíveis