Sempre líder, Verstappen nunca teve adversário à altura no Grande Prémio de Espanha. O campeão do mundo fez o que quis e conquistou a 5ª vitória da temporada e a 40ª da carreira, depois de ter obtido neste mesmo circuito a primeira vitória da carreira na F1 em 2016. Um verdadeiro recital do maestro Max, que no final confidenciou ser um prazer tripular um carro como o Red Bull. A Mercedes subiu a fasquia e conquistou as posições seguintes no pódio, com Lewis Hamilton a chegar ao 2º lugar, embora a considerável distância de Verstappen. Na 3ª posição terminou George Russel, também em Mercedes que obteve uma assinalável recuperação, tal como Sérgio Pérez que viria a terminar a prova espanhola na 4ª posição à frente de Carlos Sainz que acabou por desiludir, depois de ter partido do 2º lugar da grelha.

E como os “santos da casa não fazem milagres”, desta vez Fernando Alonso não subiu ao pódio e até ficou atrás do seu colega de equipa da Aston Martin. Lance Stroll foi 6º classificado e Alonso o 7º, na frente dos Alpine de Esteban Ocon e Pierre Gasly. Nada a fazer em relação ao domínio total de Max Verstappen, senhor de um controlo total em qualquer tipo de traçado. A Mercedes parece prometer evoluções para as próximas provas, sendo depois da Red Bull a única que esta época conquistou dois lugares no pódio na mesma corrida, enquanto a Ferrari continua perdida na procura do momento ideal.

Depois do GP de Espanha Verstappen comanda com 170 pontos, seguido pelo seu colega de equipa Sérgio Pérez com 117. Fernando Alonso continua na 3ª posição agora com 99 pontos, seguido pelos Mercedes de Lewis Hamilton com 87 e George Russel com 65 pontos, na frente de Carlos Sainz que só totaliza 58. Entre os construtores o domínio da Red Bull continua somando agora 287 pontos, contra 152 da Mercedes e 134 da Aston Martin. A Ferrari totaliza 100 pontos. A próxima prova do campeonato do mundo de Fórmula 1 está agendada para o Circuito Gilles Villeneuve no Canadá a 18 de junho.