O exame anual às malas bagageira, suportado pelo ACP, testou dez modelos, também conhecidas por boxes, analisando qualidade, segurança e consumo adicional. O resultado é revelador: uma mala bagageira razoável pode ser comprada por apenas 300 euros. Eis uma visão geral dos resultados e algumas dicas importantes.
O mais bem classificado do teste é a Motion XT L da Thule (classificação ADAC: 1,9), seguido pela Kamei Oyster 450 (classificação 2,1). A mala bagageira da Thule (590 euros) deixou a melhor impressão, especialmente nos testes de manuseio realizados.
A mala bagageira de 630 euros da Kamei obteve o melhor resultado nos testes de segurança contra acidentes. O volume real da caixa do teto pode diferir das informações do fabricante. Um dos modelos destacou-se negativamente: o Zeus 480 L da Farad possui apenas 400 litros, 17% a menos do que os 480 litros anunciados.
A montagem nem sempre é fácil
Na maior parte dos modelos de malas bagageiras testados, a montagem mostrou-se intuitiva e fácil. Mas com os modelos do G3, Farad e, especialmente, da Northline, é absolutamente necessário um estudo mais detalhado das instruções.
Para a arrumação correta da carga a transportar, deve-se aplicar os seguintes critérios: a estabilidade de uma mala bagageira sob cargas extremas geralmente depende da qualidade das fixações dentro da caixa. Em geral, três correias são melhores que duas, os fixadores de metal são mais duráveis do que os de plásticos e as correias devem passar pela parte inferior da mala bagageira e não pelo suporte. A carga no tejadilho não deve, em circunstância alguma, ser excedida nos valores máximos indicados.
Nos testes de segurança contra colisão, apenas quatro modelos conseguiram um bom resultado.
As malas bagageira aumentam o consumo
Neste exame as malas bagageira foram ainda testadas a uma velocidade constante de 130km/h com um dispositivo de medição móvel. O resultado foi surpreendente: o consumo médio de combustível em todos os testes foi superior a 18%. A melhor prestação registada nos ensaios com a Volkswagen Touran 2.0 TDI, com um aumento de 0,94l/100 km (Kamei Oyster 450). O pior resultado mostrou um aumento de 1,29l/100 km (Northline Tirol 420).
Resultados da avaliação
in Revista ACP | julho 2020