Torres Vedras

Das verdes vinhas ao azul-atlântico do oceano

Porquê Torres Vedras?

Torres Vedras é o maior município do distrito de Lisboa. A norte da capital, este concelho é apelativo e colorido, tanto pelo verde das vinhas como pelo azul-atlântico do oceano. Torres Vedras proporciona um património histórico-militar importante, o Sistema Defensivo das Linhas de Torres, experiências vínicas e praias oceânicas.

Na cidade, visite o Forte de São Vicente, aquele ponto que André Masséna não se atreveu a passar, o Castelo de Torres Vedras, local de lutas entre mouros e cristãos e a fortaleza 27, a norte da cidade e muito importante aquando das invasões francesas. Visite ainda o Chafariz dos Canos, um monumento nacional conhecido desde 1331.

Atravessado pelo Rio Sizandro, também pode conhecer a Praia da Foz do Sizandro, uma praia tranquila e excelente para a pescaria. Ao redor de Torres Vedras também há muito para conhecer, como o Castro do Zambujal, as vinhas e as praias. É obrigatório fazer pelo menos um percurso da Linha de Torres. Outro must é o Carnaval de Torres Vedras, apelidado o Carnaval mais português de Portugal.

O vinho da sub-região do Oeste é outro bom motivo para conhecer esta área vinícola muito produtiva e provar novos sabores Na gastronomia, salientam-se os pratos de bacalhau e o famoso Pastel de Feijão original de Torres Vedras.

 

Torres Vedras - Carnaval

Símbolo

"O Carnaval mais português de Portugal"

Torres Vedras - Moinhos

Momento Zen

Moinhos típicos

Onde ficar

A Região Oeste alia mar e campo na perfeição. Assim, a oferta de alojamento, dentro ou fora da cidade, proporciona conforto, boas vistas e acolhimento ao visitante.

O Stay Hotel Torres Vedras é um hotel moderno no centro da cidade, perto de vários monumentos e serviços. Um hotel com quartos espaçosos, bem localizado e sossegado. 

Para um ambiente mais intimista e também no centro, o Graça Garden Torres Vedras é um hotel acolhedor, numa casa antiga e remodelada perto do Museu Municipal Leonel Trindade.

Fora do centro, mas apenas a 4 km de Torres Vedras, o Pátio da Figueira oferece uma excelente localização e permite desfrutar plenamente da cidade, do campo e do mar.

A 10 km de Torres Vedras e a 2 km das Praias de Santa Cruz, o Vila Louro prima pela tranquilidade e requinte, a dois minutos da praia, num ambiente rústico e familiar.

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A não perder

Próximo de Lisboa, o Castelo de Torres Vedras serviu de defesa da cidade e morada de reis. Anterior ao Condado Portucalense e habitado por godos, romanos e muçulmanos, foi conquistado por D. Afonso Henriques. Danificado pelo terramoto de 1755, foi no início do séc. XIX e no contexto da Guerra Peninsular o reduto nº 27 do 1º distrito das Linhas de Torres. No recinto do Castelo, visite ainda a Igreja de Santa Maria do Castelo, cuja construção data do período entre 1143 e 1185. 

Situado num monte alto, o Forte de São Vicente de Torres Vedras, o ponto 6 de defesa de Lisboa dos invasores franceses, integra-se nas Linhas de Torres. Compõe-se de fossos, trincheiras e linhas de fogo da Guerra Peninsular, tendo-se mantido bem preservados até hoje. Este forte defendia a estrada entre Coimbra e Lisboa.

Outro monumento a visitar é o Chafariz dos Canos e o Aqueduto dos Canos. Fonte gótica construída antes de 1331, reconstruída em 1561 e restaurada em 1831, é um chafariz-monumento no centro da cidade.

A 3 km de Torres Vedras, encontra-se o Castro do Zambujal, um povoado fortificado que remonta ao ano 3000 a. C. e Monumento Nacional. Descoberto por Leonel Trindade, que também liderou as primeiras escavações, a sua total extensão ainda não se encontra a descoberto.

Os visitantes encontram, ainda, à sua disposição o Museu Municipal Leonel Trindade no Convento da Graça, o Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho e a Azenha de Santa Cruz. No primeiro, observe os testemunhos arqueológicos do Castro do Zambujal, entre outros. No Museu do Ciclismo, procura-se promover o ciclismo e preservar a memória do famoso Joaquim Agostinho. Construída no séc. XVI, a Azenha de Santa Cruz é um imóvel de interesse público. Estranhamente situada junto à Praia de Santa Cruz, a azenha é um testemunho histórico, sócio-económico e cultural.

A costa de 20 km banhada pelo Atlântico é uma descoberta para o visitante. As Praias de Santa Cruz são acessíveis e familiares. Os mais ativos encontram aí os melhores motivos para a prática de surf, bodysurf, kayaksurf, bodyboard, longboard, skimboard e waveski.

Para saborear

Comer em Torres Vedras é uma sinfonia para os sentidos: comida bem confecionada, variedade de menus e vinhos únicos de Torres Vedras. 

Na Taskinha do Chef, no centro histórico, o serviço é rápido, simpático e acolhedor, com produtos de qualidade e da região. 

A Taberna 22, no centro de Torres Vedras, propõe tapas e vinhos da região Oeste, bem como a cozinha tradicional portuguesa. Um espaço amplo e moderno.

Num edifício centenário, o Napoleão Taberna evoca no seu menu a história da cidade e, em particular, a Guerra Peninsular. Há Prego à Napoleão, Prego à Bonaparte e Josefinas para a sobremesa, entre outros. Os menus invasores são os menus da época.

Para pratos confeccionados em forno de lenha com raízes em memórias e tradições, o Restaurante Roots é um oásis para o palato. 

Pela arte do Chef Bernardo Santos, a Adega do Santos é um espaço com um ambiente rústico, elegante e descontraído. Os pratos de tacho são uma das especialidades do restaurante, à entrada de Torres Vedras.

O Barracão é um restaurante típico, familiar e acolhedor. Com decoração simples, o restaurante apresenta qualidade nos pratos e simpatia no serviço. Ementa variada, entre pratos do dia, especialidades e sobremesas.

A gastronomia típica portuguesa também está presente no Camelo, através de grelhados no carvão e forno a lenha, com a vantagem de oferecer até 20% de desconto ACP.

Alternativas de passeios

Sabia que Peniche é península e a cidade mais ocidental da Europa? Sempre associada à pesca e ao Arquipélago das Berlengas, hoje está também voltada para o turismo, oferecendo praias, como a Praia do Baleal ou a Praia dos Supertubos, onde os surfistas descobriram as ondas perfeitas. Vários locais merecedores da sua atenção são a Fortaleza de Peniche, o Farol do Cabo Carvoeiro e o Arquipélago das Berlengas, cujas três ilhas graníticas albergam uma fauna e flora ímpares. A gastronomia veste-se aqui das cores do mar como, por exemplo, Caldeirada de Peniche, Lagosta suada à moda de Peniche e Pastéis de Peniche. O vinho de Peniche também é uma excelente opção.

A seguir, dirija-se a Óbidos, uma vila medieval bem preservada. Aí, perca-se nas ruas de casa brancas, visite o castelo e os monumentos de arquitetura religiosa e participe em eventos como Vila Natal, Feira Medieval e Festival do Chocolate. Relativamente à gastronomia, a Caldeirada de Peixe da Lagoa de Óbidos e as Trouxas-de-Ovos fazem as delícias do visitante. Nesta área produzem-se ótimos vinhos e licores, como a famosa Ginjinha de Óbidos.

Outra proposta é o itinerário Ericeira - Mafra. Se depois da visita a Peniche quiser continuar junto ao mar, dirija-se à Ericeira. Conhecida pelas suas praias e pelo surf, que a tornou a primeira reserva mundial de surf na Europa. Passeie nas praias, visite o Miradouro de São Sebastião e deambule pelas rochas no Parque das Furnas. O peixe e o marisco honram a gastronomia da costa portuguesa e os vinhos da Ericeira e Mafra honram esta área. Por que não faz uma descoberta enóloga e uma prova dos vinhos da região?

Mafra é desde há muito um roteiro obrigatório. A grandeza do barroco no Palácio Nacional e Convento de Mafra impressiona qualquer visitante. Um local extraordinário para passear é a Tapada de Mafra, com animais em liberdade. A aldeia típica José Franco faz as delícias de miúdos e graúdos com a recriação de uma aldeia típica portuguesa. Na gastronomia, salienta-se a doçaria onde é difícil escolher apenas um doce: Queijadas de Mafra, Fradinhos, Camélias, Basílicos ou Ouriços?

Linhas de Torres

Aquando da Guerra Peninsular, Portugal, tendo os ingleses como aliados, teve de defender a sua identidade contra três invasões francesas. Assim, entre 1809 e 1812, sob a ordem de Arthur Wellesley, comandante do exército anglo-luso, construíram-se redutos e outros pontos de defesa em Torres Vedras para impedir o avanço do exército francês que tencionava chegar a Lisboa.

Em 1810, por altura da terceira invasão francesa comandada por André Masséna, o exército invasor foi primeiro derrotado na Batalha do Buçaco. Tendo-se reagrupado, os franceses continuaram a sua marcha para Lisboa, onde viriam a ser derrotados, definitivamente, nas Linhas de Torres. Dado o seu excelente sistema defensivo, os franceses não se atreveram a reagrupar e tentar mais uma vez, abandonando Portugal definitivamente.

Pode reviver parte da história da Guerra Peninsular e Invasões Francesas através de uma rota criada para o efeito: a Rota Histórica das Linhas de Torres, entre o Oceano Atlântico e o Rio Tejo, com seis percursos e seis concelhos. Se deseja ficar apenas em Torres Vedras, é possível fazer um troço concelhio, onde se incluem estradas militares, por exemplo, e fique a conhecer as principais edificações das Linhas de Torres.

Outras recomendações

Complemente a sua visita com outros lugares para bem comer e beber. No âmbito dos vinhos, que merecem destaque no concelho de Torres Vedras, visite a Adega Mãe e a Quinta da Almiara na Região Vitivinícola de Lisboa.

A Adega Mãe é propriedade de uma família com paixão pelos vinhos, pela terra, bem como pela história da área. No restaurante da adega, Sal na Adega, deslumbre-se com uma vista para a vinha. Na ementa, destaca-se o bacalhau.

A visita à Quinta da Almiara é imperdível. Visite e desfrute da paisagem das vinhas e tenha uma experiência enóloga. 

O República Wine Bar proporciona um final de tarde descontraído, com bebidas, tapas e petiscos. 

O DOC Wine Bar permite um final de dia relaxante ou um ponto de encontro, numa decoração rústica, entre bebidas, queijos e tapas. 

Em Santa Cruz, descubra o Restaurante Peixão, junto à Praia do Pisão. Uma verdadeira homenagem ao peixe.

O Bronzear Beach Bar & Restaurante, também em Santa Cruz e na Praia de Santa Helena, situa-se frente ao Atlântico, com menu fixo, especialidades diárias, sazonais e petiscos. 

O Manel Bar é o primeiro pub ao estilo inglês na Praia de Santa Cruz. Toque à campainha e, dependendo das noites, há música ao vivo, jogos ou dança.

Carnaval

O Carnaval/Entrudo tem data móvel e é de origem pagã. Só no ano 590 d.C. é que é adotada como festividade pela Igreja Católica. Na terça-feira imediatamente anterior à Quaresma, festeja-se para dizer o “adeus à carne” e aos excessos. Os desfiles carnavalescos são um ponto alto neste evento em Torres Vedras. Foliões, locais e visitantes celebram o Carnaval mais português de Portugal

Embora próximo da capital, as comemorações atraem pessoas de todo o país. As matrafonas são presença obrigatória, fazendo dos homens vestidos de mulheres e da sátira política os motes do Carnaval de Torres Vedras. Antigamente, reinavam os comportamentos espontâneos: lançar baldes de água, ovos, laranjas e outros produtos às pessoas nas ruas. Mais tarde, a máscara passou a ser um elemento obrigatório. Abria-se a porta aos restantes disfarces. Os mascarados pregam partidas na rua, dançam, festejam e dizem “No Carnaval, ninguém leva a mal!”

Festejado nas ruas com cortejos e batalhas das flores, em vez das “laranjadas” e bombas de mau cheiro, este é talvez o Carnaval mais marcante de Portugal, abarcando várias tradições como os “Reis do Carnaval”, as “Matrafonas”, desfile de carros alegóricos centrados tematicamente na sátira e na atualidade, os “Cabeçudos”, os “Cocottes” e o indispensável “Boneco do Entrudo”, símbolo da quadra é queimado na quarta-feira de cinzas quando cessam as festividades.

Sugestão de itinerários

Itinerário 1: 109 km | 2h

Torres Vedras - Peniche - Obidos - Torres Vedras

Itinerário 2: 74 km | 1h17

Torres Vedras - Ericeira - Mafra - Torres Vedras

 

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Conteúdo produzido por
Guias Turísticos Coolguide4you

Imagens: Câmara Municipal de Torres Vedras

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