Depois de uma qualificação que não lhe correu de feição, e na qual não foi além do sexto melhor tempo, Lewis Hamilton fez uso de toda a sua mestria para mostrar, uma vez mais, o motivo pelo qual tem vindo a bater recorde atrás de recorde no Campeonato do Mundo de Fórmula 1.

Mas esta não se tratou de mais uma prova em que o britânico se limitou a arrancar com o apagar das luzes e a ganhar posições. Com piso molhado, e mesmo depois de ter dado a ideia que estava demasiado longe da frente, a verdade é que Hamilton não baixou os braços e, a 15 voltas do final, apresentava-se entre os que podiam ganhar a corrida. E, como sempre que tem a oportunidade de o fazer, o piloto da Mercedes não a perdeu a acabou mesmo por levar de vencida o Grande Prémio da Turquia com 31 segundos de vantagem sobre Sergio Perez (Racing Point) e Sebastian Vettel (Ferrari). Um resultado que levou Hamilton a igualar o total de Michael Schumacher de sete títulos de Campeão do Mundo de F1. Uma marca que provavelmente também baterá em 2021.

No reverso desta medalha de sucesso, por incrível que pareça, acabou por ficar o colega de equipa de Hamilton, Valtteri Bottas. O finlandês, que precisava de somar mais oito pontos que Hamilton para manter acesas as aspirações à coroa, não se encontrou e, meia dúzia de incidentes em pista, viu-se relegado para o 14º posto final, a uma volta do primeiro.

Bem mais regular, e sem cometer erros, Perez fez uma prova consistente onde a única coisa que não correu da melhor forma foi, precisamente, travar Hamilton. Ainda assim, o mexicano garantiu um resultado fantástico para a Red Bull Racing Honda.

Atrás dele, Leclerc tentava tudo para chegar a segundo, e ainda chegou a rodar à frente de Perez, mas um erro na 12ª curva, na última volta, não só permitiu ao piloto da Red Bull garantir o intermédio do pódio, como abriu a porta a Vettel para entrar no Top 3 final.