O circuito de La Sarthe recebeu a 89ª edição das legendárias 24 Horas de Le Mans com os mais recentes Hypercars a marcarem o ritmo da longa corrida de resistência. Com a chuva a marcar presença no arranque da prova, o andamento dos dois Toyota foi impossível de acompanhar por parte da concorrência, com o GR010 nº 7 de Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria López a alcançarem o lugar mais alto do pódio na categoria rainha, seguidos pelo outro Toyota nº8, com os dois carros nipónicos a rubricarem uma corrida fantástica, sempre na frente durante quase toda a prova. Os Hypercar comprovaram a sua fiabilidade logo na estreia e o 3º lugar foi conquistado pelo Alpine A480, seguido pelos dois Glickenhaus. Na categoria LMGTE Pro e LMGTE AM o domínio foi para a Ferrari.

Em relação aos portugueses presentes em Le Mans, António Félix da Costa num Oreca 07 da equipa Jota na categoria LMP2, mostrou um andamento fabuloso logo no início da corrida, com um primeiro turno espetacular, depois de ter registado a “pole position”. Félix da Costa esteve ao volante 11 das 24 horas de corrida, sempre com um ritmo relevante. Problemas de ordem técnica no início da noite, colocaram a equipa com um atraso de sete voltas, tendo, no entanto, recuperado até ao 8º lugar da categoria LMP2, onde a vitória sorriu ao WRT de Robin Frijns, também ele um piloto em foco na Fórmula E. Depois da vitória do ano passado na categoria LMP2, Filipe Albuquerque não foi feliz nesta sua 8ª participação em Le Mans. Problemas elétricos ao nível do alternador do Oreca, fizeram a equipa perder demasiado tempo nas boxes e ficar longe de uma boa classificação. Na categoria GTE Pro, depois de conseguir a “pole position”, a equipa de Álvaro Parente num Porsche 911 RSR, foi obrigada a abandonar a cerca de 7 horas do fim.