Chineses cortam investimento em resposta às taxas 06 novembro 2024 | Revista ACP Governo chinês terá pedido às marcas nacionais que parem de investir nos países europeus que apoiaram a aprovação das taxas. Partilhar Era uma questão de tempo. Depois da entrada em vigor das tarifas suplementares aplicadas aos veículos elétricos importados da China, a resposta daquele país não se fez esperar. Segundo avança a Reuters, as autoridades chineses terão dado indicações aos construtores domésticos para não investirem nos países europeus que apoiaram a implementação destas tarifas. Entre os principais construtores visados neste pedido das autoridades chinesas estão “gigantes” como a BYD, a Geely e a SAIC, precisamente aqueles que tinham maiores planos de investimento para o “Velho Continente”. Newsletter RevistaReceba as novidades do mundo automóvel e do universo ACP. Subscrever Os países que poderão ser mais prejudicados por este pedido são a Bugária, Dinamarca, Estónia, França, Itália, Irlanda, Letónia, Lituânia Países Baixos e Polónia, precisamente aqueles que mais apoiaram as tarifas adicionais. Em contrapartida, as autoridades chinesas poderão vir a incentivar o investimento das suas marcas em países que se opuseram às tarifas, como são o caso da Alemanha, Hungria, Malta, Eslovénia e Eslováquia. Recorde-se que a Hungria já tem prevista a construção de uma fábrica da BYD no seu território.