Depois da tão anunciada aprovação do fim da venda de automóveis novos movidos a combustíveis a partir de 2035 por parte do Parlamento Europeu, seguem-se agora várias etapas que podem ainda atrasar e alterar as metas definidas para os próximos 13 anos.
Para ser aplicado, o novo regulamento terá de passar ainda pelo Conselho Europeu de Ministros do Ambiente, marcado para o final de junho, que vai alterar o texto proposto. O passo seguinte são as negociações que vão envolver a Comissão Europeia, os deputados europeus e também o Conselho Europeu. A haver uma posição comum, esta nunca acontecerá antes do próximo outono e com várias alterações que vão afinar o ritmo frenético de descarbonização proposto pela Comissão Europeia.
Da parte dos fabricantes de automóveis, o sentimento geral é o de aplaudir a redução de emissões, à qual já aderiram eletrificando parte dos seus modelos, mas também o de contestar o prazo de 13 anos para o fazer.
Na Europa, no primeiro trimestre de 2022, as vendas de automóveis 100% elétricos representaram 10% das matrículas. Mas mais do que a falta de apetência do mercado para as propostas elétricas das marcas, o que preocupa a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis é a falta de uma rede carregamentos robusta, o aumento do custo das matérias-primas para as baterias, que encarece os automóveis, e ainda os tempos de incerteza vividos por causa da guerra na Ucrânia.
Segundo um estudo da consultora McKinsey, até 2030 são necessários 6,8 milhões de postos de carregamento espalhados pela Europa para conseguir dar resposta à meta de redução de 55% das emissões. Para o conseguir, seria necessário instalar 14 mil postos por semana, contra os atuais 2 mil postos.
ACP Kids
Mais de 200 alunos do concelho de Cascais estiveram reunidos na retoma dos trabalho do ACP Kids, o programa de educação rodoviária do ACP , dirigido a crianças dos 4 aos 9 anos de idade. No complexo desportivo de São Domingos de Rana foi grande o entusiasmo por experimentar as situações criadas pelo ACP kids, que simulam aspetos frequentes na vida das crianças enquanto utilizadores das cidades.
Atravessar a rua, colocar o cinto, são algumas das situações ensinadas, mensagens que depois são reproduzidas junto dos pais.
Aprender a brincar é uma forma eficaz de conduzir as crianças pelo mundo da segurança rodoviária, numa iniciativa que conta com o apoio e participação de várias entidades, como o Ministério da Administração Interna, a Federação Internacional do Automóvel, a Direção-Geral de Educação, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares.
Ao Volante
Esta semana estivemos ao volante do Mercedes EQS 450+, o topo de gmaa elétrico da marca germânica, que traz consigo um verdadeiro festival de tecnologia.
Clássico restaurado ou preservado?
Um clássico restaurado e outro preservado tal como saiu de fábrica não são a mesma coisa. Fomos conhecer dois Alfa Romeo iguais mas com histórias diferentes.
Estes dois GT Veloce série 1 e série 2 estiveram lado a lado para mostrar o que é um clássico restaurado e outro preservado.
O Alfa Romeu 1750 GT Veloce série 1 foi apresentado em 1967 e só vieram 30 para Portugal. Como este, adquirido mais tarde pelo atual proprietário que o encontrou em muito mau estado.
Anos depois, a marca lançou a serie 2 do mesmo modelo e um deles foi doado ao ACP. Trata-se de um carro que nunca foi mexido. Está como saiu de fábrica, apenas fez as revisões necessárias durante a sua vida.
Lado a lado, parecem iguais. Mas enquanto um está tal e qual como saiu de fábrica, o outro já passou por vários restauros. Um trabalho que quase levou Francisco Alves a desfazer-se do carro.
Restaurar um clássico é um processo demorado e dispendioso, e até podem acontecer alguns azares, mas também tem vantagens.
Apesar dos poucos anos que separam estes modelos, o percurso de vida de cada um deles faz toda a diferença.