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Renault Master aposta na aerodinâmica para se manter no topo

| Revista ACP

Furgão francês foi totalmente renovado e dispõe de mais de 40 tipos de carroçarias. Chega com versões a gasóleo e 100% elétricas.

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Há mais de 40 anos no mercado e com mais de 3 milhões de unidades comercializadas, o Renault Master é um autêntico «peso-pesado» no mundo dos veículos comerciais.

Ora, para garantir que se mantém no topo de um segmento particularmente disputado, a Renault acaba de revelar a quarta geração do Master e já o fomos conhecer em primeira mão.

Esteticamente o novo Master aposta num visual impactante, com especial destaque para a enorme grelha onde pontua o novo logótipo da Renault e os faróis full-LED. Já na traseira, destaque para o formato do vidro, uma referência às gerações anteriores do modelo francês.

Apesar das formas geométricas típicas dos veículos comerciais, o novo Renault Master faz da aerodinâmica um dos seus principais argumentos. Depois de um apurado trabalho no túnel de vento a equipa responsável pelo projeto conseguiu uma redução de 20% do coeficiente face à geração anterior.

Estes ganhos traduzem-se não só numa redução de 39 g/km das emissões de CO2 (estão agora abaixo das 200 g/km) nas versões com motor a combustão, mas também num redução do consumo energético das versões elétricas, que são agora 20% mais eficientes.

no interior a aposta passou pela ergonomia e pelo reforço dos espaços de arrumação, com a Renault a deixar evidente que levou em conta as exigências dos utilizadores deste tipo de veículos.

Totalmente nova, esta geração do Master assenta numa plataforma multi-energias. Ou seja, foi projetada de raiz para acolher não só motores de combustão interna, mas também motores 100% elétricos e as baterias que os alimentam e até versões a hidrogénio.

Por falar em motorizações, a oferta a combustão assenta em quatro variantes do motor Blue dCi, com 105, 130, 150 ou 170 cv. Este surge associado a uma caixa manual de seis velocidades. Mais tarde estará também disponível com uma nova caixa automática de nove velocidades.

Já as versões elétricas são alimentadas por motores de 131 cv (96 kW) ou 143 cv (105 kW), ambos com 300 Nm de binário. A primeira versão tem uma bateria de 40 kWh e uma autonomia de 180 km. Já a segunda recorre a uma bateria de 87 kWh e oferece uma autonomia de até 410 km.

Com 1625 kg de capacidade de carga útil e 2,5 toneladas de peso rebocável, o novo Master vê as suas versões elétricas posicionarem-se no topo do segmento. Além disso, os cuidados aerodinâmicos permitirem à Renault anunciar consumos de apenas 21 kWh/100 km na versão com a bateria de maiores dimensões.

Quanto aos carregamentos, um carregamento rápido de 130 kW CC acrescenta 229 km de autonomia em 30 minutos. Já num carregador doméstico de 22 kW AC é possível carregar a bateria de 10% a 100% em pouco menos de 4 horas.

Nesta versão elétrica o Master inclui ainda as funcionalidades V2L (Vehicle-to-Load) e V2G (Vehicle-to-Grid), que permitem fornecer energia a ferramentas elétricas ou até outros automóveis elétricos.

Neste primeiro contacto com o furgão francês tivemos oportunidade de conduzir tanto a versão elétrica mais potente como a variante com o motor Diesel de 150 cv.

Independentemente da motorização, o Renault Master destaca-se pela facilidade de utilização que quase nos faz esquecer de que seguimos ao volante de um dos maiores veículos que podemos conduzir com carta de condução de categoria B.

O raio de viragem de 12,7m permite “navegar” com à-vontade por ruas estreitas, os enormes espelhos ajudam a aumentar a visibilidade e os 20 sistemas de ajuda à condução garantem que seguimos viagem tranquilos e sem receio, por exemplo, de exceder os limites de velocidade.

 

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Na versão elétrica há também a destacar a entrega imediata (mas suave) dos 300 Nm de binário. Neste primeiro contacto com a versão elétrica circulámos tanto em estradas nacionais como em autoestrada e não só as prestações se mostraram adequadas, como a eficiência do conjunto deixa antever uma utilização sem preocupações com a autonomia.

Já na versão com motor de combustão, o habitáculo encontra-se bem isolado acusticamente e o motor 2.0 l de quatro cilindros a gasóleo destaca-se pelo binário desde baixas rotações. Auxiliado por uma caixa manual precisa e de relações curtas, esta motor permitiu médias de 8,4 l/100 km num primeiro contacto no qual os consumos estiveram longe de ser prioridade.

Produzido em França, o novo Renault Master será lançado em Portugal em julho. Os seus preços ainda não foram revelados, mas está já prometida uma futura versão hidrogénio.

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