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O que traz o Orçamento do Estado para 2023

| Revista ACP

Impostos, novas tributações e algumas incertezas. A análise do ACP à proposta do Governo para ver nesta edição.

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O Orçamento do Estado para 2023 aumenta a carga fiscal sobre os veículos e deixa de fora o incentivo ao abate, medidas que para o ACP ficam aquém das necessidades dos portugueses. Com a ameaça de recessão a pairar sobre a maior parte das economias europeias, a proposta de Orçamento do Estado para 2023 fica aquém das necessidades dos portugueses. Aumenta a carga fiscal sobre os automóveis e não existem medidas de incentivo à renovação do parque automóvel.

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De fora do Orçamento ficou o incentivo ao abate de viaturas em fim de vida. Medida das mais importantes para a renovação do parque automóvel nacional, um dos mais envelhecidos da Europa, com impacto direto na sustentabilidade e na segurança rodoviária. Nas contas públicas para o próximo ano estão previstas mais receitas com a entrada em funcionamento de novos radares e há novidades no preço das portagens

A expansão da rede nacional de radares vai ter impacto nas receitas do Estado em 2023. O Governo prevê arrecadar cerca de 13 milhões de euros com as multas que venham a ser cobradas nos 50 novos locais de controlo de velocidade. Um projeto que envolve radares rotativos e que se desconhece ainda a data para a sua entrada em vigor. Ainda no que toca a infrações na estrada, o orçamento do estado prevê mais de 137 milhões de euros com multas e coimas ao Código de Estrada em 2023. São cerca de mais oito milhões relativamente a 2022.

Já nas medidas previstas de redução das portagens nas autoestradas do interior, uma boa notícia para os utilizadores da A22, mais conhecida por via do Infante. A autoestrada que atravessa o Algarve também vai ter de redução de preço no âmbito do programa Trabalhar no Interior, que visa apoiar os custos da mobilidade das populações e empresas. De fora fica para já a A28, que liga o Porto a Caminha.

O ACP realizou a 16ª edição do Rally de Portugal Histórico com uma luta acesa pela vitória entre o cronometro e os participantes. O Rally de Portugal Histórico voltou a trazer emoção até ao final e assinalou mais uma edição ao longo de dois mil quilómetros, em que contou com mais de 70 equipas, na sua maioria estrangeiras.

Os vencedores daquela que é considerada uma das mais emblemáticas provas de Regularidade Histórica na Europa foram os belgas Yves Deflandre e Jennifer Hugo ao volante de um Porsche 911. Com esta vitória a equipa belga celebrou o seu terceiro triunfo no Rally de Portugal Histórico, igualando o recorde de João Mexia Leitão.

Entre os vários pontos do percurso, Sintra ocupa um lugar inquestionável no legado do melhor rali do mundo, sendo a passagem noturna por aqueles troços uma das mais aguardadas Este é um Rally de clássicos exigente para os automóveis e pilotos, razão pela qual apenas chegaram ao fim 53 equipas.

A primeira corrida de automóveis em Portugal aconteceu há 120 anos. Do Raid Figueira da Foz – Lisboa nasceu o Automóvel Club de Portugal. Quando um grupo de entusiastas se reuniu com a intenção de promover o automobilismo em Portugal, seguindo as tendências da Europa. A ideia de fundar um clube liderou a reunião, mas seria uma corrida de automóveis a primeira iniciativa no terreno.

Cento e vinte anos depois, o Automóvel Club de Portugal recordou a história do Raid Figueira da Foz – Lisboa com uma evocação no Estoril Classics.

Ainda no Estoril Classics, o ACP Clássicos organizou o desfile na Marginal, evento que juntou centenas de viaturas entre Cascais e Carcavelos.

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