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Ano novo, contas novas para os automobilistas

| Revista ACP

2023 marcado por forte aumento das despesas: Impostos, taxas, portagens, inspeções, revisões, saiba o que vai pagar mais este ano. 

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Com a inflação em alta e a recessão a condicionar as previsões económicas, a vida das famílias e das empresas está mais cara este ano. 

Circular nas autoestradas custa mais 4,9%: Uma viagem Porto-Lisboa custa mais 1 euro e 10 cêntimos no caso de um veículo ligeiro e mais 2 euros e 75 cêntimos para um pesado de mercadorias. Se a viagem for para sul, chegar a Albufeira vindo de Lisboa pela A2 fica 1 euro e 10 cêntimos mais caro para um veículo ligeiro e 2 euros e 60 cêntimos para um pesado de mercadorias.

Para os automobilistas que atravessam a ponte 25 de abril, pagam mais 10 cêntimos por dia ou 3 euros por mês. No caso da ponte Vasco da Gama, a subida é de 4 euros e 50 cêntimos ao mês.

Se levar o seu carro à inspeção periódica obrigatória prepare-se para os novos preços. O aumento é de 7,5%, passando dos atuais 25,85 euros para 27,80 euros no caso dos veículos ligeiros e de 13,02 euros para 14 euros nos motociclos. Nos pesados, a tarifa sobe de 38,69 euros para 41,60 euros. A tudo isto é preciso adicionaro valor do IVA 

No que toca à carga fiscal, o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos foi revisto, o que levou à redução do apoio na compra de combustíveis. que na gasolina baixou 1,2 cêntimos por litro e no gasóleo 1,3 cêntimos por litro, independentemente das flutuações dos preços de mercado. Também o IUC e o ISV foram atualizados em 4%, o que pode representar um aumento até 8 euros por ano no Imposto único de circulação. 

Mas ter um automóvel também exige manutenção e também aqui há novos preços. Com subidas na ordem dos 7 a 8%, trocar o lubrificante do automóvel pode custar mais 3 a 4 euros, tal como trocar os pneus pode custar mais 6 a 7 euros por roda, isto considerando os valores médios de consumo destes artigos. Quanto à mão de obra, a Associação Nacional das Empresas do Comércio de Reparação Automóvel alerta também para uma subida dos preços.

Já os elétricos com um valor de aquisição igual ou superior a 62.500 euros passam a ser tributados com uma taxa autónoma de 10%, a que se soma o aumento do preço da eletricidade para carregar as baterias – 3% no mercado regulado, valor que poderá ser superior no mercado liberalizado, consoante o fornecedor.

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