Rétromobile volta a fazer sonhar

| Revista ACP

Os 100 anos da Citroen e os 60 do Mini vão estar destaque num dos mais carismáticos salões dedicados aos clássicos.

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Paris volta a receber amanhã mais uma edição do Rétromobile, onde os 100 anos da Citroen e os 60 do Mini (video abaixo) vão atrair especial atenção por parte dos visitantes.

Ao longo de cinco dias, as duas marcas estão em festa, com a Citroen a expor de forma inédita alguns dos seus mais emblemáticos modelos. A Mini também vai recordar a sua história que começou em 1959 quando Alec Issigonis criou um carro ainda hoje intemporal. Além de ter captado o espírito de uma geração, este pequeno citadino continua a materializar os valores da marca através de novos lançamentos e edições especiais.

Mas o Rétromobile é muito mais que uma montra de clássicos. É a oportunidade de vendedores e compradores fazerem negócio, de contactar com prestigiados artesãos, os melhores carroçadores e outros especialistas na manutenção de clássicos.

Num evento que já se realiza há mais de quatro décadas, sempre a crescer, espera-se que esta edição acolha cerca de 120 visitantes com muito para ver pelos mais de 100 stands e 550 espaços de exposição.

O Rétromobile também acolhe importantes leilões de alguns dos mais belos carros de sempre. É o caso da conceituada Artcurial Motors que já habituou os colecionadores e público em geral ao melhor que existe em matéria de clássicos. Este ano, uma das grandes estrelas vai ser um Alfa Romeo Berlinetta 8C 2900B de 1939. Considerado o carro mais rápido do pré-guerra, estima-se que a sua venda atinja valores entre os 16 e os 22 milhões de euros.

Para quem não puder desembolsar tamanhas quantias, existem alternativas “mais acessíveis” como um Maserati A6 GCS de 1953 ou um Serenissima Spyder que participou nas 24 Horas de Le mans em 1966, ambos a rondarem os cinco milhões de euros, de acordo com as expetativas da leiloeira, ou um Aston Martin de 1962, que tem como preço mínimo 900 mil euros.

Quem visitar o Rétromobile com interesse mais focado nas duas rodas vai ter a vida facilitada, porque este ano os motociclos de coleção estarão reunidos numa só área, ao contrário das edições anteriores em que partilhavam o espaço com outros veículos.

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