O primeiro carro de João Mira Gomes

| Revista ACP

O primeiro carro de João Mira Gomes

"Sempre que tenho um azar, o ACP diz presente”

Para João Mira Gomes (sócio 28889), os clássicos têm uma “alma” diferente. De tal forma que escolheu um para primeiro carro.
O Embaixador de Portugal em Madrid, João Mira Gomes, é um apaixonado por automóveis.
Os clássicos têm um lugar especial na sua vida.

Qual foi o seu primeiro carro?

Foi um MG Magnette ZA de 1956. Comprei-o quando tinha 20 anos..

É curioso, um jovem de 20 anos ter logo optado por um clássico.

Sempre gostei de tudo que tivesse rodas e motor, mas os clássicos têm uma “alma” diferente. Fazem parte da família e, ao longo do tempo, é criada uma genuína cumplicidade.

Se pudesse recuperava-o?

A palavra “recuperava” é muito bem escolhida. Tinha a alcunha de “Mancha Verde” devido ao seu estado de conservação — era mais uma mancha que um automóvel. Duvido que tenha sobrevivido depois de o ter trocado por um Jaguar S de 1964.

Qual é o seu carro de sonho?

É difícil pensar numa resposta no singular. Talvez um Jaguar D-Type, ou um Aston Martin DB4GT Zagato, ou um Ferrari 250 GTO, ou um Ford GT40, ou …

Que outros carros tem na garagem?

Tenho carros e motas de 1956 a 2016, mas não lhes dou o uso que gostaria. Participo em corridas históricas com um XK140 e com um Lotus Seven de 1964; e faço alguns rallies de regularidade com um Datsun 240Z. Confesso um “fraquinho” pelo meu Jaguar E, descapotável, de 1964.

O que mais aprecia nos automóveis de hoje?

São máquinas formidáveis que se tornam extraterrestres quando abrimos o capot. Com os novos “elétricos” só teremos bagageiras!

Que tipo de condutor é?

Adoro guiar. Já fiz longas viagens, e uma das que perdura na minha memória é uma travessia da Europa, feita há 20 anos num Morgan plus4.

Como são os portugueses ao volante?

São “desenrascados”, mas pouco disciplinados. Choca-me a velocidade com que se guia dentro das cidades e o desrespeito pela distância de segurança.

Tem muitos "azares" na estrada?

Felizmente não tenho tido muitos. Quando os tenho e não consigo resolvê-los, o ACP responde sempre “presente”.

Para si, o ACP é de sinónimo de...

…casamento. Porque me fiz sócio em 1982, antes da viagem de núpcias, por estrada, com destino a Veneza.

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