Ao terminar, este domingo, o Grande Prémio de Abu Dhabi – última prova do Campeonato do Mundo – ganho por Lewis Hamilton, seu colega da Mercedes, no segundo lugar Nico Rosberg tornou-se, em termos históricos, no 33º campeão mundial de Fórmula 1. O jovem alemão segue, assim, as pisadas do pai (Keke Rosberg, de nacionalidade finlandesa), que em 1982 havia conquistado o título com a Williams, e passa a ser o primeiro piloto germânico a sagrar-se campeão com a Mercedes naquela disciplina do desporto automóvel.

A corrida de fecho do Mundial de F.1 praticamente não teve história, até porque Nico Rosberg, a necessitar apenas de uma terceiro lugar final para confirmar o título de campeão, atendendo à sua vantagem pontual face a Lewis Hamilton, foi cauteloso quanto baste para não correr riscos. De tal modo que acabou em segundo, a somente 0,436s de Hamilton e na frente de Sebastien Vettel (Ferrari), enquanto Daniel Ricciardo (Red Bull) encerrou o “top 5”. Uma saída de pista logo no início atrasou Max Verstappen (Red Bull) – recuperou depois até ao quarto lugar final –, que acabaria por não interferir, ao contrário do que chegou a temer-se, na discussão final do campeonato.

“Não foi uma corrida fácil, mas estou feliz pela forma como tudo acabou. É surreal o que acabou por acontecer e sagrar-me campeão mundial. Hamilton fez uma boa época e merece os parabéns, pois sempre foi um adversário muito difícil de bater”, comentou, no final, um radiante Nico Rosberg.

Os dois pilotos da Mercedes monopolizaram as vitórias esta temporada na F1, já que se Hamilton venceu uma dezena de vezes, Rosberg, o novo campeão mundial, subiu ao lugar mais alto do pódio em nove ocaisões, o que deixa apenas dois triunfos para a concorrência: Ricciardo (Malásia) e Verstappen (Espanha).

Mundial de Pilotos

1º, Nico Rosberg (Mercedes), 385 pontos; 2º, Lewis Hamilton (Mercedes), 380; 3º, Daniel Ricciardo (Red Bull), 256; 4º, Sebastien Vettel (Ferrari), 212; 5º, Max Verstappen (Red Bull), 204.