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Ricky Brabec estreia-se a vencer Dakar

| Revista ACP

O norte-americano da Honda entrou para o quadro de honra do Dakar ao sagrar-se vencedor da primeira edição asiática da prova.

Dakar-Brabec-Final

Ricky Brabec fez história esta sexta-feira não apenas por ter garantido a primeira vitória da carreira no Rally Dakar, mas também por se ter tornado no primeiro norte-americano a vencer a prova de Todo-terreno mais dura do mundo.

Mas não é só. Brabec junta-se a Toby Price, vencedor da edição do ano passado e de 2016, como apenas o segundo piloto não europeu na história do Dakar a conseguir subir ao mais alto do pódio numa lista onde França reina com um total de 22 vitórias absolutas nas duas rodas.

Com quatro participações na carreira antes desta edição de 2020, Brabec apenas tinha terminado no ano de estreia, em 2016. Mas o piloto da Honda cedo deixou claro ao que vinha este ano. Ao segundo lugar na etapa de abertura seguiu-se o 12º tempo na segunda especial, o pior resultado de toda a prova, e a consequente descida ao quinto posto da geral.

Uma situação que resolveu de imediato com a primeira das apenas duas vitórias em especiais. O bastante para saltar logo para a liderança do Dakar, uma posição que soube gerir muito bem ao longo das restantes etapas para se dar mesmo ao luxo de levar a cabo os últimos dias de competição a controlar a vantagem.

Atrás dele, a 16:26s, terminou o chileno Pablo Quintanilla. O piloto da Husqvarna teve um início de prova mais modesto, que acabou por hipotecar um pouco o resultado final, mas recuperou a segunda posição na sexta etapa. Já com mais de 20 minutos de atraso para a frente nessa altura, Quintanilla não conseguiu superar Brabec, mas garantiu o melhor resultado da carreira no Dakar.

No mais baixo do pódio ficou Toby Price. O australiano entrou ao ataque, mas o 17º tempo na segunda especial acabou por ser determinante para o resultado final. O vencedor do ano passado ainda deu tudo com a KTM, mas o atraso para a frente foi crescendo e a chegada a Qiddiya fez-se com mais 24:02s que o primeiro para completar um pódio com três marcas diferentes.

Quanto aos portugueses, António Maio foi o melhor da armada ao terminar em 27º da geral, a 6:15:21 da frente. Fausto Mota foi 31º, a mais de oito horas do primeiro, enquanto Mário Patrão terminou logo atrás, a pouco mais de um minuto de Mota.

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