A McLaren anunciou que não vai alinhar nenhum dos seus carros e pilotos no Grande Prémio da Austrália, que prova que inaugura a temporada de 2020. Em causa está um dos seus funcionários ter tido resultado positivo no teste ao novo Covid-19.

Este anúncio ocorre horas depois de Lewis Hamilton se ter mostrado chocado com o facto de Grande Prémio da Austrália, prova de abertura do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2020, não ser cancelado, ou adiado, pois então já se registavam três elementos de diferentes equipas de F1 de quarentena. 

“A McLaren confirmou esta tarde em Melbourne que vai retirar-se do Grande Prémio da Austrália de Fórmula 1,” lia-se no comunicado da formação. "O elemento da equipa foi testado e isolou-se assim que começou a mostrar sintomas e vai agora ser acompanhado pelas autoridades médicas locais,” continuava a declaração. “A equipa preparou-se para esta eventualidade e está a dar apoio continuado ao seu funcionário que vai agora iniciar um período de quarentena. A equipa está a cooperar com as autoridades locais relevantes para assistir na investigação e análise.”

Entretanto, está já circular uma petição com mais de 11 mil assinaturas em que se pede o cancelamento do GP da Austrália. O que, a acontecer, não seria o primeiro, pois o GP da China já foi adiado indefinidamente no mês passado, o mesmo tendo acontecido com o GP do Qatar e da Tailândia de MotoGP, as rondas de Fórmula E da China e da Indonésia, as 1.000 Milhas de Sebring, ou, mais perto de nós, o Rally dos Açores, prova pontuável para o Campeonato da Europa de Ralis.