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Bugatti foi obstáculo complicado para Oliveira

| Revista ACP

Piloto ACP teve fim-de-semana complicado no Grande Prémio de França de Moto2.

Miguel Oliveira

Perante uma multidão que rondou os 100.000 espectadores Miguel Oliveira realizou hoje a quinta corrida do campeonato do mundo de Moto2, uma prova complicada no final de um fim-de-semana onde o piloto e a equipa da KTM tentaram sempre encontrar o melhor equilíbrio para um conjunto que fez a sua estreia no recentemente asfaltado circuito Bugatti perto da cidade de Le Mans em França. 

Este foi mesmo um daqueles fins-de-semana em que a juventude do projeto KTM foi mais do que evidente e nem mesmo o positivo 'warm-up' ajudou a ultrapassar as dificuldades que voltaram a ser evidentes ao longo das 26 voltas de corrida, onde Miguel Oliveira nunca se sentiu confortável, para terminar em 17º, a mesma posição que ocupou na grelha de partida. Sem confiança na moto o piloto da KTM ainda passou pelo 13º lugar na 12ª volta, mas na bandeira de xadrez foi mesmo 17º para encerrar um dia onde andou sempre por posições longe do seu real valor, do potencial da sua moto e da capacidade da equipa. Um GP complicado, mas que foi mais um importante passo no crescimento da KTM na classe Moto2.

"Este fim-de-semana encontrámos mais dificuldades que o normal. Nunca consegui estar confortável com a minha condução. Demorei algum tempo a compreender como conduzir a moto, e este é um circuito muito curto com curvas de velocidade muito baixa. Na corrida perdi a confiança na moto; o começo foi muito complicado mas nas voltas finais melhorei bastante, mas estava já demasiado longe. Tentei ver nos outros onde poderia melhorar mais foi muito difícil."

Uma jornada complicada que no entanto não retira confiança a Miguel Oliveira e à sua equipa, que rapidamente querem esquecer o fim-de-semana gaulês para colocar o pensamento na primeira corrida italiana do ano, que os levará até ao circuito toscano de Mugello.

"Agora temos de começar a pensar em Mugello. Foi apenas uma má corrida e vamos continuar a trabalhar com todo o empenho, porque este foi um daqueles momentos que nos recordou que este é um novo projeto e temos de trabalhar do zero em todas as corridas. Agradeço à equipa, que como sempre fez um excelente trabalho, e vamos continuar a lutar ao máximo."

Sem pontuar pela primeira vez este ano, Miguel Oliveira desceu ao quarto posto do campeonato a apenas três pontos da terceira posição, pela qual voltará a lutar já na ronda italiana que se segue no calendário 2017.

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