Filipe Albuquerque já tinha garantido o título de Campeão da LMP2 em termos matemáticos, mas para o assegurar verdadeiramente tinha, por regulamento, de alinhar à partida da última corrida do ano no Bahrein. Não precisava de mais.

Mas não satisfeito, o piloto de Coimbra, que já este ano já tinha conquistado a coroa das European Le Mans Series e a vitória nas incontornáveis 24 Horas de Le Mans, ambas em LMP2, não se limitou a cumprir a obrigação e foi mais longe e terminou em quarto. A vitória na corrida só não aconteceu porque, mesmo tendo partido da pole position, uma ida às boxes mais demorada acabou por ser determinante.

“Agora é que posso dizer que sou Campeão do Mundo e é uma sensação tão boa, tão única! Estou muito feliz com este desfecho depois de um ano complicado para o mundo e complicado para mim em termos pessoais. Que alegria, que satisfação e que orgulho. Estou muito feliz e espero que os portugueses também sintam este título como deles,” afirmou Albuquerque.

Enquanto isso, António Félix da Costa também brilhou com o segundo lugar conquistado na corrida. Um resultado que valeu à JOTA a conquista do vice campeonato entre as Equipas. Um fechar de época com chave de ouro para o jovem luso que já havia conquistado o título de Campeão da Fórmula E.