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A história do Maserati Indy começou há meio século

| Revista ACP

Sempre muito exigente com a sua performance, o Indy chegou aos 300 cv de potência e velocidade máxima de 280 km/h.

maserati indy_1920

Este ano comemora-se o 50º aniversário de um dos desportivos mais interessantes da sua época - o Maserati Indy -, com o primeiro exemplar a sair da fábrica de Modena a 1 de julho de 1969 diretamente para a Suíça para as mãos de um empresário. Exuberante, este Indy seguia o seu destino pintado num tom dourado e estofos castanhos, numa conjugação de cores muito na moda para a época.

Desenvolvido sob o nome de código AM116, o número e as iniciais do autor do projeto – Alfieri Maserati – O Maserati Indy pretendia ser um modelo desportivo de elevadas prestações e grande conforto e qualidade, o que veio a acontecer e por diversas vezes.

No design também marcou pontos com umas linhas que seguiam a estética aplicada no Ghibli, com destaque para uma frente afilada e faróis escamoteáveis, montado numa carroçaria de dimensões generosas por forma a proporcionar muito espaço no seu interior e boa luminosidade graças à também sua vasta superfície vidrada.

O nome Indy é uma homenagem às vitórias do Maserati 8C TF (1939-40) nas 500 Milhas de Indianápolis, foi um modelo feliz para a marca que conseguiu bater o seu recorde de vendas ao comercializar 700 unidades no primeiro ano de produção. Afirmou-se como líder no seu segmento em Itália e conquistou outros mercados, especialmente o norte-americano.

Equipado com um motor V8 de 1, 4 litros e design bastante avançado para a altura, o bloco do Maserati Indy chegava aos 260 cv de potência para uma velocidade máxima de 250 km/h, tornando-o num dos carros mais velozes do planeta há meio século.

No ano seguinte, este desportivo viu a cilindrada do V8 para 4,7 litros e 290 cv, que permitia chegar aos 280 km/h. Em 1971, a performance voltou a ser revista desta vez para 5 litros e 300 cv de potência.

Durante muito tempo à sombra dos Ferrari em termos de valores, os clássicos Maserati começaram a ver os seus preços disparar nos últimos anos, especialmente os modelos Bora, Ghibli e Mistral. E os poucos Indy que existem e vão passando de mãos rondam os 100.000 euros, quando há cinco anos valiam metade. Entre 1969 e 1975 foram construídas 740 unidades.

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