Vila Real

Tradição e Futuro

Porquê Vila Real?

Numa região montanhosa, separada por vales verdejantes e férteis, encontramos Vila Real. Aos olhos de Miguel Torga, "um reino maravilhoso". Região vinhateira por excelência, são os seus vinhedos em socalcos, estendidos a sul, que dão valor à terra e delimitam as fronteiras deste concelho.

Embora esteja só a 450 metros de altitude, é anualmente assolada por fortes quedas de neve, que pintam a paisagem de branco, dando-lhe um aspeto mágico e bastante característico. Curiosamente, o tempo por estes lados é uma verdadeira antítese, que muda drasticamente de invernos frios e brancos para verões cálidos e cheios de cor.

Vila Real, capital de Distrito, tem como pano de fundo as serras do Alvão e, um pouco mais distante, as do Marão. Com mais de setecentos anos de existência, esta região testemunhou a presença de todos os povos que se instalaram ao longo do território. Aliás, em tempos de outrora, era conhecida por "Corte de Trás-os-Montes", devido ao elevado número de casas brasonadas — presença ainda hoje visível nos incontáveis brasões.

Fisgas do Ermelo

A beleza inexplicável de Fisgas do Ermelo
Onde o natural conhece o autêntico, à porta de Mondim

Palacio de Mateus

O Palácio de Mateus, Monumento Nacional
Símbolo histórico e cultural de legado indiscutível

Conhecer a história

Após as invasões territoriais dos bárbaros e muçulmanos, Vila Real sofreu um acentuado despovoamento. O conde D. Henrique, em 1096, tentou atribuir foral a Constantim de Panóias, antiga aldeia, mas sem sucesso. Novos incentivos ao povoamento aconteceram nos anos seguintes.

O foral 1289, pela mão do rei D. Dinis, trouxe uma diferente realidade à terra. O rei permitia aos seus habitantes o direito a recusar estada a fidalgos e cavaleiros que quisessem pernoitar dentro dos muros do reino. Tal ordem permitiu a Vila Real que, nos séculos XVII, XVIII e XIX, acolhesse várias famílias nobres, cujas residências foram depois absorvidas pelo tecido urbanos.


Centro de Vila Real


O aumento populacional fez com que ganhasse o estatuto de capital de Distrito e, posteriormente, o de capital de Trás-os-Montes e Alto Douro. Nos últimos anos, foram criados vários equipamentos culturais, que trouxeram um novo dinamismo à cidade, como o Teatro de Vila Real, o Museu da Vila Velha, o Conservatório Regional de Música, entre tantos outros. Têm sido valorizadas também várias áreas da cidade, como o Centro Histórico e a Vila Velha.

O desenvolvimento industrial, comercial e dos serviços reforçou a importância da cidade. É verdade que certas áreas, como a saúde, o ensino e o turismo, tornaram-se importantes para o desenvolvimento populacional, mas quem passa por Vila Real não ficará indiferente à história que vive nas numerosas pedras de armas que enobrecem as fachadas de muitos edifícios.

Em busca dos sabores

Em Vila Real, os pratos mais populares fazem jus à comida nortenha. As tripas aos molhos, o cabrito e a vitela assados no forno com arroz e os lombos de maronês com açorda de repolgas dão vida e cor aos pratos tão típicos desta região. Mas o Norte não é só carne: há também uma grande oferta de peixe, cozinhado sempre de forma tradicional. O bacalhau conquista o primeiro lugar do pódio, com ou sem broa, mas são o arroz de polvo e os filetes de pescada que ocupam a segunda e a terceira posição.

O famoso pao-de-lo

As famosas tripas aos molhos

bacalhau de Vila Real

O delicioso bacalhau com broa

Na doçaria, a variedade mantém-se. Os pitos de Santa Luzia — inventados por uma freira a quem a Madre Superiora proibia de comer doces — são compostos por doce de abóbora, envolto numa base de massa e pulverizado com canela. Curiosidade: os pitos assemelham-se aos pachos de linhaça que eram colocados aos doentes com problemas nos olhos.

As covilhetes, os cavacórios e as ganchas são também grandes contribuições feitas à gastronomia da região. Contudo, são as cristas de galo que fazem a delícia dos visitantes. Estes pastéis em forma de meia-lua, com um bordado arredondado e cortado a meio, são tradicionalmente consumidos na famosa 5ª feira gorda (a seguir ao carnaval).

Onde ficar

O Hotel Quinta do Paço é uma boa opção de alojamento mais tradicional no centro da cidade. O espaço é amplo, convidativo e adequa-se às particularidades de cada estação: no inverno, há a oportunidade de relaxar em frente à lareira com uma bebida quente do bar. No verão, há uma piscina rodeada de paisagens verdes e um campo de ténis à sua espera. 

Num registo mais ecológico, a Casa Agrícola da Levada Eco Village, proporciona um pequeno-almoço biológico e uma localização privilegiada junto ao Rio Corgo. As condições incluem um estilo histórico, mas romântico. Os jardins verdejantes apresentam uma piscina exterior e vários terraços.

Os sócios ACP têm um desconto até 10% nas reservas através da Booking.com. 

Hotel Quinta do Paco

Hotel Quinta do Paço

Casa Agricola

Casa Agrícola da Levada - Eco Village

Visitas cheias de história e passeios que ficam para a história:
o que não perder em Vila Real

Parque Natural do Alvao

Palácio de Mateus

Classificado como Monumento Nacional desde 1910, o Palácio de Mateus é visto como um dos expoentes máximos da arquitetura civil do barroco em Portugal. Da sua pitoresca decoração sobressaem os tetos em madeira detalhadamente trabalhada, o mobiliário que conjuga o estilo de diferentes épocas, as pinturas que retratam as vidas da altura e a vasta biblioteca onde avulta uma edição notável d'Os Lusíadas.

Palacio de Mateus

Parque Natural do Alvão

O Parque Natural do Alvão é a prova da beleza criada pelos acidentes geológicos. As cascatas de cortar a respiração, preservadas nos imponentes ecossistemas naturais, cultivam a fauna e a flora durante todas as estações do ano. A uma altitude de 1.000 m, na zona de Lamas de Olo, predomina o granito e a vegetação típica de alta montanha. Por aqui, é possível avistar lobos ou falcões peregrinos. 

Um dia em Vila Real

HORAS ATIVIDADE
10h00 Comece o dia em Vila Velha, não esquecendo a Capela de São Brás, a Igreja de São Dinis e o Museu da Vila Velha
11h30 Conheça as vistas das montanhas através do Miradouro da Vila Velha
13h00 Almoce no restaurante Bons Tempos
14h30 Visite o Palácio de Mateus.
16h30 Aprecie a arquitetura manuelina da Casa do Arco e da Casa-Berço do navegador Diogo Cão
17h00 Passe também pelos Paços do Concelho e pelo Pelourinho

Itinerários possíveis

Sugestão de itinerário 1 I 62 km
Tempo do percurso I 1h40 minutos (tempo de condução)

Uma longa, mas relaxada viagem por Vila Real. O centro da cidade é o ponto de partida para este itinerário, mas as deslumbrantes paisagens naturais da cidade são o elemento principal, devido às paragens em Arnal e Lamas de Olo.

      

Sugestão de itinerário 2 I 16km
Tempo do percurso I 29minutos (tempo de condução)

A visita é feita facilmente em trinta minutos, mas dá a conhecer o essencial do lado urbano de Vila Real: o centro, os principais monumentos e ainda a passagem pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

      

Sugestão de itinerário 3 I 151km
Tempo do percurso I 56 minutos (tempo de condução)

Apreciar o património, as principais freguesias e certos pontos turísticos são os pontos-chaves deste itinerário. Não só começa no centro de Vila Real, como passará pelos arredores: Vale de Nogueiras, Pena e Torgueda.

      

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